Economia
Sumol+Compal despede 80 trabalhadores

A Sumol+Compal vai avançar com um despedimento coletivo que deverá abranger cerca de 80 pessoas, indicou hoje fonte oficial da empresa.
“Esta é uma decisão muito difícil, tomada perante uma conjuntura excecional, que afetará 5,5% dos nossos colaboradores em diferentes áreas da organização, mas que se afigura fundamental para assegurar a sustentabilidade económico-financeira da empresa”, disse o grupo, em comunicado.
A empresa garante pagar indemnizações “acima do quadro legal”, bem como estender alguns benefícios, incluindo os seguros de saúde.
Além disso, a Sumol+Compal não irá pagar prémios de gestão referentes a 2019 e vai avançar com uma redução do Conselho de Administração, mas ainda não são conhecidos mais detalhes sobre esta medida.
No comunicado, a empresa justifica que “a pandemia da covid-19 tem afetado a economia nacional e a atividade das famílias e das empresas de forma muito significativa”, apontando “quebras acentuadas nas suas vendas quando comparadas com igual período do ano anterior, com particular destaque para o canal Horeca [hotéis, restaurantes, cafés] que apresenta quebras bem mais acentuadas”.
“Face a este cenário, ao prolongamento de medidas restritivas que afetam negativamente o nosso negócio e ao nível de atividade económica previsto para o futuro, a Sumol+Compal vê-se obrigada a proceder a um processo de reajustamento da sua estrutura”, lê-se na mesma nota.
“A administração pretende que este processo seja realizado com transparência, dignidade e respeito por todas as pessoas envolvidas, salvaguardando a defesa dos interesses de todas as partes”, indicou o grupo, detalhando que a “figura jurídica escolhida para este processo é a de despedimento coletivo, por se considerar que é aquela que maximiza a proteção social aos colaboradores abrangidos por este processo, nomeadamente no acesso ao subsídio de desemprego”.
De acordo com a Sumol+Compal “esta medida enquadra-se num plano mais amplo de reestruturação da empresa, que tem vindo a reduzir custos e investimentos em diferentes áreas para fazer face aos desafios atuais”, sendo que o Conselho de Administração da empresa “reconhece o impacto social negativo destas medidas”.
A empresa emprega em Portugal cerca de 1.500 pessoas atualmente, de acordo com a mesma fonte, e comercializa várias marcas de bebidas, além da Sumol e da Compal.
O grupo conta com seis fábricas, quatro delas em Portugal, uma em Moçambique e uma em Angola.
Exportando para cerca de 70 países, o volume de negócios nos mercados internacionais ascendeu a cerca de 83 milhões de euros em 2018, o que representa cerca de 25% do volume de negócios total, segundo os últimos dados fornecidos pela empresa, no ano passado.

Economia
Regime de IVA de 0% nos alimentos vai durar 6 meses

Prevê-se que o pacto relativo à taxa zero de IVA, celebrado entre o Governo, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), esteja em vigor durante seis meses, com campanhas comerciais reforçadas e uma nova comissão que garantirá a redução de preços.
“O presente pacto estará em vigor por um período de seis meses a partir da data da sua assinatura e estará sujeito a uma avaliação intercalar após três meses”, lê-se no documento, ao qual a Lusa teve acesso, assinado pelo primeiro-ministro António Costa e pelos representantes da APED e da CAP.
A distribuição compromete-se, no pacto assinado, a reduzir o preço dos 44 alimentos isentos de IVA listados no anexo do documento, não incluindo o corte fiscal na margem comercial, e a reforçar as campanhas comerciais, “por um período mínimo de seis meses”, nos preços de venda isentos de IVA, com vista a promover essas vendas e, assim, “contribuir para a estabilização” dos preços, dentro dos limites legais.
O pacto assinado prevê também a formação de uma Comissão de Monitorização, com vista a “acompanhar a implementação dos compromissos” do acordo, comprometendo as partes a colaborar entre si na partilha de informação.
No anexo do pacto, a lista de produtos com taxa zero de IVA inclui pão, batatas, massa, arroz.
Nos legumes, cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, curgete, alho-francês, abóbora, grelos, couve portuguesa, espinafre e nabo.
Em frutas, prevê-se taxa zero de IVA para maçãs, bananas, laranjas, peras e melões.
As leguminosas incluem feijão vermelho, feijão-frade, grão-de-bico e ervilhas.
Em produtos lácteos, leite de vaca, iogurte, queijo.
Também existe taxa zero de IVA para porco, frango, peru e carne bovina.
No pescado, bacalhau, sardinhas, pescada, cavala, atum em conserva, dourada e carapau.
Também existe taxa zero de IVA para ovos de galinha e, em gorduras e óleos, azeite, óleos vegetais e manteiga.
A alteração da taxa de IVA para estes 44 alimentos, considerados essenciais para uma alimentação saudável pelas famílias, estará ainda sujeita à aprovação do Conselho de Ministros.
A aplicação da taxa de 0% de IVA a este conjunto de produtos e o reforço do apoio à produção terão um custo de cerca de 600 milhões de euros, anunciou o Primeiro-Ministro, António Costa, em Lisboa, na cerimónia de assinatura do pacto.
Economia
Preço do leite aumentou 120% em apenas um ano e meio

O preço do leite tem vindo a aumentar consecutivamente e mais do que duplicou em um ano e meio, sendo Portugal um dos cinco países na UE 27 onde os preços ainda não baixaram.
De acordo com o Jornal de Notícias, as marcas próprias estão agora a ser vendidas a 86 cêntimos e as restantes acima dos 90 cêntimos por litro.
No final do ano passado, houve uma queda de 4% na produção de leite e quase 200 produtores a menos. Este ano, a queda continua e, em fevereiro, houve menos 300 produtores (menos 8%) e menos cinco milhões de litros de leite entregues (menos 2%), em comparação com o mesmo período do ano passado.
Economia
Conheça a lista de alimentos com 0% de IVA

De acordo com a informação fornecida, o governo português está em negociações com a distribuição e a produção para a estabilização de preços dos bens alimentares considerados essenciais para a alimentação das famílias. A lista desses bens inclui 46 produtos, entre os quais se encontram diversos tipos de peixe (como a cavala e a faneca), bacalhau, feijão frade, grão de bico, carne de peru e de vaca, ovos de galinha, peras e tangerinas, bem como óleos vegetais e margarinas, divulgou o DN.
Essa medida pode tem como objetivo garantir o acesso a alimentos básicos a preços razoáveis, especialmente em tempos de crise econômica, garantindo assim a segurança alimentar da população. É importante ressaltar que a estabilização de preços pode ajudar a proteger os produtores locais, mas também pode envolver desafios para a indústria alimentar e de distribuição, que precisam ser gerenciados cuidadosamente para evitar impactos negativos nos consumidores.
LISTA:
- Peixes (cavala, faneca, bacalhau, salmão e pescada)
- Feijão frade
- Grão de bico
- Vários legumes (brócolos e curgetes)
- Carne de peru
- Carne de vaca
- Carne de porco
- Ovos de galinhas
- Fruta (inclui maçã, banana, laranja, pera e tangerina)
- Óleos vegetais
- Azeite
- Margarinas
- Batata
- Massa
- Arroz
- Cenouras
- Cebolas
- Tomate
- Leite de vaca
- Frango
- Pão
- Iogurte
- Queijo
-
Famalicãohá 1 semana
Famalicão: Paróquia de Arnoso Santa Maria promove Semana Santa
-
Famalicãohá 1 semana
Famalicão: Sábado de chuva e domingo de sol são as previsões para este fim de semana
-
Famalicãohá 5 dias
Rali de Famalicão é tema de tertúlia na Casa do Artista Amador do Louro
-
Famalicãohá 4 dias
Famalicão: Riba de Ave recebe sessão de apresentação do BUPi – Balcão Único do Prédio esta quarta-feira