Economia
Restauração: “Vocês estão a matar os que querem trabalhar”

Manifestaram-se hoje em frente ao parlamento por melhores apoios várias centenas de empresários e trabalhadores da restauração, bares, discotecas, cultura, eventos, alojamento e táxis
“Portugal não pode ser menu completo para uns, meia dose para outros e, para muitos, pão e água”, ouviu-se durante os discursos de vários representantes daqueles setores, que falaram esta tarde num palco montado em frente à Assembleia da República, em Lisboa, perante várias centenas de pessoas que vieram, sobretudo, do norte do país, Alentejo e Algarve, respondendo ao repto lançado pelo Movimento A Pão e Água.
O alvo principal das queixas foi o primeiro-ministro, António Costa, tendo a organização convidado todos os empresários a irem para as portas dos seus negócios esta noite, pelas 22:30, bater com tachos, numa ação à qual deram o nome de “tachar o Costa”.
“Vocês estão a matar os que querem trabalhar”, gritaram diversas vezes os manifestantes, alguns deles com os seus negócios fechados há nove meses, como acontece com muitos bares e discotecas.
A principal reivindicação dos profissionais daqueles setores, que sofrem os efeitos da pandemia do novo coronavírus e das medidas adotadas pelo Governo para conter a sua propagação, é que lhes seja permitido trabalhar nos seus horários normais.
Não podendo funcionar sem restrições de horário, aqueles empresários pedem, então, melhores apoios, como a isenção de pagamento da Taxa Social Única (TSU) e apoios a fundo perdido.
“O Estado tem de deixar, de uma vez por todas, de fazer contas de merceeiro e vir falar connosco, nós estamos disponíveis para falar, porque o Dr. António Costa não percebe nada de restauração, não percebe nada de noite e tem de falar com quem percebe”, disse o porta-voz do Movimento A Pão e Água, José Gouveia, à Lusa.
“Lá fora, na Alemanha, em Espanha, França, pagam para as empresas estarem encerradas e aí faz sentido. Agora, se não há forma de nos pagar, então, por favor, deixem-nos trabalhar”, acrescentou.
A marcar presença na manifestação esteve Ascensão Quintas, gerente de um restaurante em Braga, há 37 anos, que conta neste momento com sete funcionários, depois de se ver obrigada a despedir três pessoas.
Sem conseguir conter as lágrimas, Ascensão Quintas disse à Lusa que está a ver a sua vida a “enterrar-se”, com ordenados e rendas para pagar, despesas às quais não consegue fazer face só com as receitas do “take away”.
“Já lutei muito e custa-me muito estar a ver o meu negócio a ir por água abaixo”, lamentou a empresária minhota, admitindo estar quase a desistir.
A saúde mental destes empresários foi também um dos temas abordados durante os discursos desta tarde, com vários relatos de situações de desespero que vivem várias famílias, que dependiam dos seus negócios.
Aos jornalistas, o rosto mais mediático deste movimento, o ‘chef’ Ljubomir Stanisic, disse não fazer ideia como é que os empresários daqueles setores vão resistir, com o Natal a aproximar-se e a terem de pagar o 13.º mês aos seus trabalhadores.
“Nós não estamos agora a pedir dinheiro, nós não queremos que nos apoiem, nós queremos, simplesmente, que nos deixem trabalhar”, sublinhou.
Os manifestantes foram respondendo aos vários apelos da organização para que respeitassem as regras de distanciamento, o uso de máscara e para que lutassem “pelos seus direitos civilizadamente”, tendo agradecido com palmas aos elementos do corpo de segurança ali presentes.
No final, tal como nas outras manifestações organizadas no Porto e em Faro, acenderam-se tochas e fez-se um minuto de silêncio pela “morte” de vários negócios que não conseguiram resistir às dificuldades, simbolizados por um caixão, ouvindo-se, por fim, o hino nacional.
O Governo anunciou no sábado as medidas de contenção da pandemia da covid-19 para o novo período de estado de emergência: nas vésperas dos feriados, o comércio encerra a partir das 15:00 em 127 concelhos do continente classificados como de risco “extremamente elevado” e “muito elevado” e mantêm-se os horários de encerramento do comércio às 22:00 e dos restaurantes e equipamentos culturais às 22:30 nestes concelhos e em mais outros 86 considerados de “risco elevado”.

Economia
Preço do gasóleo mais barato 8 cêntimos na segunda-feira. Gasolina desce 4,5 cêntimos

O preço dos combustíveis mais utilizados deverá apresentar uma redução considerável, já esta segunda-feira, de acordo com a imprensa nacional, que aponta para uma descida de cerca de 8 cêntimos no preço do gasóleo e de 4,5 cêntimos no preço da gasolina.
Economia
“Fatura da Sorte” está de volta com prémios de 35 mil euros para quem pedir fatura com NIF

O sorteio “Fatura da sorte”, que se encontra temporariamente suspenso, vai ser retomado em breve e nessa altura serão feitos os sorteios relativos ao mês de janeiro, disse à Lusa o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix.
“A ‘Fatura da sorte’, na atual modalidade que consiste em títulos de dívida pública, pressupõe uma articulação entre a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o IGCP [Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública], havendo protocolos que têm de ser renovados com alguma regularidade e, estando neste momento em curso essa renovação, brevemente será retomado o concurso”, afirmou, em resposta à Lusa, o governante.
Nuno Santos Félix precisou ainda que, assim que o concurso for retomado, “serão feitos os sorteios relativos ao mês de janeiro com os cupões correspondentes às faturas desde o início do ano”.
Desta forma, haverá semanas em que serão realizados dois sorteios deste concurso que atribui aos contribuintes Certificados do Tesouro no valor de 35 mil euros.
Em 27 de janeiro, numa comunicação publicada no Portal das Finanças, a AT informava que “o sorteio ‘Fatura da Sorte’ encontra-se temporariamente suspenso, aguardando o necessário preenchimento dos requisitos legais relacionados com o respetivo procedimento”.
A mesma informação adiantava que o último sorteio deste concurso, que atribui todas as semanas 35 mil euros em Certificados do Tesouro a consumidores que inserem o seu NIF nas faturas, foi realizado em 29 de dezembro, data em que ocorreu também o sorteio extraordinário.
Numa informação enviada à Lusa, no início deste mês, a Autoridade Tributária e Aduaneira referiu que a “Fatura da Sorte” distribuiu quase 18,7 milhões de euros em prémios desde a sua criação, em 2014, até dezembro passado.
O sorteio “Fatura da Sorte” foi criado em 2014 pelo governo PSD/CDS-PP de Passos Coelho, para premiar “a cidadania fiscal dos contribuintes” e combater a economia paralela, anunciou então o executivo.
Para serem elegíveis, os consumidores têm de pedir para que o seu NIF seja inserido nas faturas das suas compras, sendo o valor destas depois fracionado em cupões.
De início eram sorteados carros de alto valor e, em 2016, o governo socialista de António Costa manteve o sorteio, mas deixou de atribuir carros e passou a distribuir Certificados do Tesouro Poupança Mais, no valor de 35 mil euros.
Economia
FR Pichelaria abriu no centro da cidade
Abriu em Famalicão um novo espaço ao qual deve recorrer se quiser que os problemas de pichelaria em sua casa deixem de o ser.
O espaço físico do Fica Reparado abriu na Avenida 25 de Abril, em Vila Nova de Famalicão. Aqui, para além de uma equipa especializada, que lhe dará o melhor aconselhamento, encontra também as melhores soluções de aquecimento, painéis solares, caldeiras é muito mais.
Economia
Ouro regista a maior procura de sempre da última década

A procura global de ouro atingiu em 2022 o nível mais alto desde 2011, impulsionada por compras recorde dos bancos centrais, que mais do que duplicaram num ano, segundo um relatório do Conselho Mundial do Ouro.
A procura de ouro no conjunto do ano 2022 atingiu as 4.740,7 toneladas, um aumento de 18% em relação a 2021, impulsionado por um forte quarto trimestre.
“A grande surpresa do ano foi obviamente a procura a recorde dos bancos centrais, que atingiu o nível mais alto dos últimos 55 anos, tendo, só no segundo semestre do ano, gerado compras de mais de 800 toneladas”, afirmou a analista do Conselho Mundial do Ouro (WGC, do inglês World Gold Council) Louise Street, em declarações à agência AFP.
Durante o ano passado, a procura por ouro por parte destas instituições mais do que duplicou, atingindo 1.135,7 toneladas, contra 450,1 no ano anterior.
Conforme explica a analista do WGC, o ouro é muito valorizado pelos bancos centrais, que o utilizam “como uma reserva de valor a longo prazo”, sobretudo porque se comporta bem em tempos de crise, servindo de baluarte contra a inflação.
As compras de barras e moedas de ouro mantiveram-se em 2022, continuando a atrair investidores em vários países, compensando a fraca procura da China. No total, os investimentos em barras e moedas totalizaram 1.217,1 toneladas em 2022, contra 1.190,9 em 2021.
Já os setores de joalharia e da tecnologia registaram uma leve quebra na procura, caindo respetivamente 2% e 7% no ano passado (2.189,8 toneladas no caso das joias e 308,5 toneladas na tecnologia).
A desaceleração da procura no setor tecnológico é explicada principalmente pela persistência de problemas na cadeia de abastecimento desde a pandemia da covid-19, tendo a desaceleração económica global também pesado na procura por parte dos consumidores.
Em relação às joias em ouro, os mercados da Índia e da China desempenham um papel central. Tradicionalmente, as famílias aproveitam os casamentos e outras celebrações para converterem parte das suas poupanças em lingotes, colares, anéis, pulseiras e outros objetos de ouro, o derradeiro porto seguro.
Contudo, até dezembro, a China manteve em vigor uma política sanitária muito rigorosa, denominada ‘covid-zero’, que impunha, nomeadamente, testes de despiste generalizados, monitorização rigorosa das movimentações e, também, confinamentos e quarentenas obrigatórios assim que novos casos eram descobertos. O abandono dessa política desencadeou um forte aumento dos casos de covid.
O resultado foi uma quebra de 15% da procura de joias na China e um recuo de 24% dos investimentos em ouro e moedas.
Economia
Os preços dos combustíveis ficam mais caros esta segunda-feira

É a terceira semana consecutiva que os preços dos combustíveis aumentam em Portugal. Tanto a gasolina como o gasóleo devem, a partir de segunda-feira, subir para novos máximos desde novembro de 2022.
O gasóleo deverá aumentar 1,5 cêntimos, enquanto a gasolina deverá encarecer 3,5 cêntimos, adiantou fonte do setor.
O preço médio do gasóleo simples está nos 1,639 €/litro, ao passo que a gasolina simples 95 está nos 1,710 €/litro, de acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
O preço médio semanal dos combustíveis, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), subiu na semana passada 1,6% para a gasolina e 2% para o gasóleo, segundo um relatório divulgado pelo regulador.
Economia
Gasóleo e gasolina voltam a aumentar na segunda-feira

O preço dos combustívieis deverá continuar a aumentar, seguindo a tendência da última semana.
Os condutores que se dirigirem aos postos de abastecimento, esta segunda-feira, deverão encontrar a gasolina mais cara cerca de 4 cêntimos, e o preço do gasóleo com um aumento de 2 cêntimos, em relação à presente semana.
Economia
Famalicão: pais manifestam apoio aos professores no Centro Escolar do Louro
Os pais e encarregados de educação do Centro Escolar do Louro, em Famalicão, manifestaram hoje apoio à luta dos professores.
Docentes em greve e pais concentraram-se em frente ao estabelecimento de ensino em defesa da escola pública.
Economia
Famalicão: Escola D. Maria II de portas fechadas e docentes descontentes com negociações
A Escola D. Maria II, em Gavião, concelho de Famalicão, fechou esta quinta-feira, devido à greve dos professores.
Aliás, centenas de alunos sofreram com a paralisão já que as 13 escolas do 1.º ciclo deste agrupamento estão também encerradas.
Esta quinta-feira a greve, convocada por oito organizações sindicais, nomeadamente a FENPROF afeta o distrito de Braga.
Economia
MAI reúne com bombeiros para explicar aplicação de fundos europeus

O Ministério da Administração Interna (MAI) vai iniciar este mês reuniões presenciais com todos os presidentes de direção e comandantes das corporações de bombeiros voluntários sobre o financiamento previsto nos fundos europeus para a área da proteção civil.
Segundo a agência lusa, numa carta enviada aos presidentes das associações humanitárias dos bombeiros, os ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e a da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, dão conta que no âmbito dos Fundos Europeus do Portugal 2030, para o período 2021-2027, são elegíveis como beneficiários os bombeiros voluntários, os serviços municipais de proteção civil e os sapadores florestais.
De acordo com o Governo, estão previstos no PT 2030 investimentos em infraestruturas, sistemas de prevenção, ferramentas de apoio à tomada de decisão e em meios de combate a incêndios rurais, apoio na elaboração de planos locais, sub-regionais ou regionais de prevenção e gestão de riscos e reforço da informação, sensibilização e competências em gestão de crises, num valor indicativo de 122 milhões de euros.
Economia
Novo Plano Estratégico de Famalicão desenha linhas para o futuro
Que concelho queremos em 2030? É esta questão que o novo plano estratégico de Famalicão apresentado esta sexta-feira, dia 13 de janeiro, pela Câmara Municipal pretende responder.
O lotado Centro de Estudos Camilianos em Seide recebeu a conferência “Famalicão.30 – Estratégia de Desenvolvimento de Vila Nova de Famalicão para o período 2022-2030”, que serviu de rampa para a apresentação do documento, que pretende ser o alicerce para a construção da década.