Famalicão
Empresários do Minho assinam protocolo em Famalicão para “fortalecer o desenvolvimento socioeconómico”

A Confederação Empresarial da Região do Minho (ConfMinho) e o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal (GNP – AECT) assinaram hoje um protocolo para “fortalecer o desenvolvimento socioeconómico” do Norte de Portugal e da Galiza.
O acordo, assinado hoje em Vila Nova de Famalicão, durante a cerimónia de tomada de posse do Conselho Estratégico da ConfMinho, pretende criar vínculos de união em diferentes áreas de atuação entre entidades transfronteiriças, e “dar maior impulso ao desenvolvimento sócio-económico transfronteiriço, com conhecimento e inovação, através de iniciativas conjuntas”, como salientou o presidente do AECT, Nuno Almeida.
Para o presidente da ConfMinho, Luís Ceia, citado em comunicado, “a cooperação transfronteiriça é o melhor instrumento na luta contra a periferia das regiões, em relação a Lisboa e Madrid”, considerando “urgente passar de um processo transfronteiriço para um processo inter-regional ou inter-local, de cooperação de proximidade, e colocá-lo no discurso político”.
Também para o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e presidente da Eurorregião, António Cunha, o acordo hoje firmado “confirma a vocação de cooperação das duas instituições e aponta sentidos de futuro promissores”.
Sobre o “metabolismo comum” do Norte de Portugal – Galiza, António Cunha realçou a importância das estratégias e programas que estão a ser traçados entre os dois lados da fronteira.
“A nova estratégia da Eurorregião para 2030, a RIS3 Transfronteiriça e o futuro Programa de Cooperação Territorial entre Espanha e Portugal (o POCTEP) constituem oportunidades renovadas para a nossa cooperação e o nosso metabolismo comum, em áreas estratégicas”, disse, enumerando exemplos.
“Refiro-me à mobilidade transfronteiriça, incluindo a laboral, e nesse contexto à indispensável e urgente consagração pelos nossos Estados do estatuto do trabalhador transfronteiriço. Refiro-me a parcerias nos setores das energias renováveis, do Automóvel e do Aeroespacial, do Mar, do Turismo, da Cultura e das Indústrias Criativas. Refiro-me à interação em projetos comuns de industrialização avançada e de descarbonização. Refiro-me ao acesso conjunto e articulado a financiamento europeu”, apontou.
António Cunha deixou ainda um desejo: “Esperamos, eu e o Senhor Presidente da Xunta, poder apresentar, até ao final do Verão, à Eurorregião o novo quadro de meios financeiros para a Cooperação Transfronteiriça, no âmbito do POCTEP”, disse.
Com o protocolo assinado, ConfMinho e AECT comprometem-se a “promover contactos e visitas entre empresas da Eurorregião, facilitar a participação recíproca” em eventos sobre “temas que afetem o tecido empresarial e a melhoria da competitividade das empresas da Galiza e do Norte de Portugal, ou qualquer outra condição ou circunstância que respeite direta ou indiretamente à livre circulação de pessoas, serviços, capitais ou bens na Eurorregião”.
O agrupamento compromete-se a servir de “canal de comunicação” entre a ConfMinho e a Comissão Hispano-Portuguesa para a Cooperação Transfronteiriça e a Cimeira Bilateral Hispano-Portuguesa, transmitindo-lhes “solicitações e sugestões” da entidade minhota.
As duas entidades pretendem também, através do acordo assinado, “promover ações conjuntas que eliminem os obstáculos à livre circulação de empresas e de trabalhadores no âmbito transfronteiriço” e estudar a possibilidade “de apresentar candidaturas conjuntas fundos europeus, nomeadamente no próximo período de programação do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2021-2027 (POCTEP).”.
As partes comprometem-se ainda a “realizar ações de promoção das potencialidades da Eurorregião, assim como difundir, através dos seus canais habituais de comunicação, os projetos e atividades em que as instituições participem”.
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, com sede em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha, engloba a Xunta de Galicia e CCDR-N, tendo como objetivo “facilitar e fomentar a cooperação territorial entre os seus membros, a Xunta de Galicia e a CCDR-Norte, sendo a sua principal finalidade a promoção das relações transfronteiriças como instrumento fundamental de transformação dos territórios da fronteira em novos espaços de desenvolvimento”.
A ConfMinho foi constituída em 2021, englobando a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e o Conselho Empresarial da Região do Cávado e Ave (CEDRAC), e tem por objetivo “fomentar e defender o sistema de iniciativa privada e economia de mercado livre, a promoção e defesa da unidade e integração empresarial e a representação dos interesses gerais e comuns de caráter empresarial perante a sociedade, a administração pública e as sedes de poder, no país e na exterior, e demais parceiros sociais”.

Famalicão
Famalicão: Colisão entre mota e carro faz um ferido em Vermoim

Uma pessoa ficou ferida, ao início da noite desta quinta-feira, na sequência de uma colisão entre um veículo ligeiro e um motociclo, na Avenida João XXI, na freguesia de Vermoim, em Famalicão.
De acordo com os Bombeiros Voluntários Famalicenses, estes transportaram a vítima para o Hospital de Famalicão, com ferimentos ligeiros.
O alerta foi registado cerca das 19:30.
Desporto
FC Famalicão: João Pedro Sousa satisfeitos com os atletas mas não com os resultados

O treinador do Famalicão está à espera de um “jogo exigente” frente ao Arouca, em partida a contar para a sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, marcada para sexta-feira.
João Pedro Sousa desvalorizou, na conferência de imprensa de antevisão da partida, os últimos resultados da equipa comandada por Daniel Ramos e garantiu que está preparado para as dificuldades que poderão aparecer.
“É uma equipa dura e vai ser um jogo duro. É uma equipa muito organizada, independentemente dos resultados que teve recentemente. Vai ser um jogo extremamente complicado, pois o Arouca preparou-se muito bem para esta época. Têm uma forma de jogar diferente e não esperamos mais do que um jogo exigente”, disse o treinador, que, ainda assim, garantiu que a equipa do Famalicão está preparada para conquistar os três pontos.
Questionado sobre o arranque do campeonato, o treinador da equipa famalicense garantiu que está “satisfeito”, mas não com os resultados.
“Foi difícil. As probabilidades de ir ganhar a Braga eram reduzidas, no entanto, logo a seguir, não conseguimos vencer o jogo com o Moreirense. Se estou satisfeito? Estou, mas não de uma forma ‘resultadista’, não pelos resultados, mas pela integração de jogadores que não tiveram pré-época e começam a atingir níveis físicos e táticos que nos vão levar a outros patamares competitivos”, frisou.
Numa conferência de imprensa em que foram abordados vários temas, João Pedro Sousa falou ainda do elevado número de minutos de tempo de compensação que têm sido aplicados na presente temporada.
“Só sou contra darem minutos a mais sem qualquer tipo de razão. Se é preciso dar 10 minutos, damos 10. Se dermos 10 minutos só porque sim, o caminho não é esse. Temos de perceber como podemos aumentar o tempo útil de jogo. Não é o Famalicão que faz antijogo, não é o Arouca, não é o Gil Vicente. São todos. Há equipas que utilizam alguns momentos para recuperação física, tática. Isso faz parte do jogo. Temos de pensar como se pode aumentar a percentagem de tempo útil sem dar tanto tempo de desconto. Temos melhor árbitros do que em Inglaterra, têm mais potencial, mas apitam pior”, salientou ainda.
O treinador falou também da liderança do Boavista, um clube que conhece bem, e numa situação delicada de salários em atraso.
“Conheço bem a forma de pensar daquele clube, conheço uma grande parte dos jogadores que lá estão e sei do caráter deles. O clube atravessa dificuldades grandes por questões de décadas, poderão condicionar, mas dentro de campo esta classe operária vai buscar forças onde os treinadores muitas vezes não sabem como. O Boavista está a ganhar e está a jogar muito bem. Não me surpreende”, disse.
O Famalicão, sétimo classificado, com oito pontos, recebe na sexta-feira, às 20:15, o Arouca, 11.º, com seis, em jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, que se será arbitrado por Bruno Vieira, da associação de Lisboa.
Desporto
Famalicão recebe alguns dos melhores dançarinos do mundo a 11 de novembro

O Famalicão Dança está prestes a encantar com os mais talentosos bailarinos, tanto nacionais como internacionais, na sua 9.ª edição. No dia 11 de novembro, o Pavilhão Municipal será o palco de uma noite repleta de elegância e coreografias arrebatadoras.
Neste ano, o evento engloba o Campeonato Mundial nas Dez Danças, uma competição de nível absoluto para adultos, organizada pela Federação Mundial de Dança Desportiva (WDSF – World DanceSport Federation). Além disso, será a 6.ª etapa do Circuito Nacional de Dança Desportiva em latinas e padrão, sob a égide da Federação Portuguesa de Dança Desportiva (FPDD).
A apresentação da 9.ª edição do Famalicão Dança teve lugar na quarta-feira, dia 20, nos Paços do Concelho, num evento organizado pela Academia Gindança com o apoio do Município de Famalicão.
“É um evento com uma enorme relevância para o nosso território. A dimensão internacional da competição atrai muitos visitantes e um olhar muito dirigido a Vila Nova de Famalicão, no que à dança diz respeito” disse o vereador do Desporto, Pedro Oliveira.
“Queremos que estejam representados os cinco continentes (…) contamos com a presença de, pelo menos, 30 pares de 30 países” referiu a presidente da Gindança, Anabela Gomes, salientando que pretendem que a qualidade do evento esteja “ao mais alto nível”.
“Este ano, elevamos a fasquia com um campeonato do mundo absoluto”, destacou o diretor técnico do Famalicão Dança, Duarte Paulo Vieira. “É uma responsabilidade muito grande, mas que temos a certeza que vamos conseguir levá-la a bom porto”, rematou.
Entre os presentes estava também o par que vai representar Portugal no Campeonato do Mundo de Dez Danças. “É uma honra representar Portugal, ainda para mais numa competição tão bem organizada (…) vamos dar o nosso melhor enquanto dançarinos no nosso país” referiu Alexandra Braga, dançarina que vai representar Portugal, juntamente com Dominik Sopocko.
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