Mundo
Espanha elimina IVA sobre alimentos básicos: Pão, ovos, leite, fruta, legumes cereais etc.

O Governo espanhol anunciou, esta terça-feira, a eliminação do IVA de alimentos básicos e ajudas às famílias, aos agricultores e à indústria de gás como formas de enfrentar a crise energética e a inflação provocadas pela guerra na Ucrânia.
Entre as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, conta-se o fim da cobrança do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de alimentos considerados de primeira necessidade, como o pão, o leite, o queijo, os ovos, a fruta, os legumes e leguminosas, as batatas e os cereais. Estes produtos tinham um IVA de 4%.
O Governo espanhol decidiu também, em reunião de Conselho de Ministros hoje realizada, reduzir o IVA de azeite e massas de 10 para 05%.
Além disso, o executivo de Madrid vai dar um pacote de ajudas a vários setores, a começar pelas famílias com rendimentos anuais até 27 mil euros.
Segundo foi anunciado, 4,2 milhões de famílias vão receber ajudas de 200 euros, e foi ainda decidido que as condições dos contratos de arrendamento que terminem até 30 de junho de 2023 serão prorrogadas durante seis meses para evitar aumentos abusivos.
Também os agricultores vão ter ajudas diretas do Estado, no valor de 300 milhões de euros, com o objetivo de compensar o aumento dos custos devido ao aumento do custo dos fertilizantes, enquanto a indústria de gás recebe uma nova linha de liquidez de 500 milhões de euros.
O Governo espanhol irá ainda dar 450 milhões de euros de ajuda ao setor cerâmico e outros subsetores, além de investir 3.100 milhões de euros na descarbonização industrial.
Por outro lado, Sánchez adiantou que algumas medidas já adotadas vão manter-se no próximo ano, como é o caso da gratuitidade das viagens em transportes públicos de média distância, a redução de 30% do custo dos transportes urbanos e interurbanos e a prorrogação por seis meses da redução do imposto sobre a eletricidade e o gás.
As ajudas preveem ainda que se mantenha, em 2023, o congelamento do preço máximo das garrafas de gás, que seja prolongado o limite de 2% nas atualizações anuais das rendas de casas e as suspensões de despejos de famílias vulneráveis.
No próximo ano manter-se-á também a proibição do corte de fornecimento se serviços essenciais, como a água, a eletricidade ou o gás, e mantêm-se os subsídios sociais mais abrangentes iniciados este ano.
O aumento de 15% do rendimento mínimo de vida e das pensões não contributivas também serão mantidos e será prorrogado até 2024 a possibilidade de reforma parcial para promover a substituição geracional e a criação de emprego, especialmente na indústria.
O Governo espanhol determinou ainda uma extensão no tempo dos subsídios dados aos desempregados afetados pela erupção vulcânica na ilha de Las Palmas e manteve a proibição de demissões nas empresas afiliadas ao programa de ajuda devido ao aumento dos custos de energia causado pela guerra na Ucrânia.
A partir de 31 de dezembro, o desconto de 20 cêntimos por litro de combustível passa a ser dado apenas ao transporte rodoviário profissional e agricultores, enquanto os pescadores terão uma ajuda direta no valor de 120 milhões.
O Conselho de Ministros aprovou também um aumento de 8,5% para as pensões, na sequência da subida da inflação, para garantir o poder de compra dos reformados, e deu luz verde à melhoria da reforma ativa, que permite aos profissionais de saúde de cuidados primários, médicos de família e pediatras em idade de reforma continuarem a trabalhar nos próximos 3 anos.
As medidas hoje decididas no Conselho de Ministros constituem o terceiro pacote de ajuda do Governo espanhol para aliviar as consequências económicas e sociais da guerra na Ucrânia e terão um impacto de 10 mil milhões de euros.
Apesar de nos últimos meses a Espanha ter conseguido moderar a subida dos preços e já ser o país com a inflação mais baixa da zona euro, o Governo decidiu promover este pacote de apoios para “diminuir o custo com bens e serviços primários relacionados com alimentação e energia”.
Segundo avançou Pedro Sánchez em conferência de imprensa, o total de recursos alocados pelo executivo vai alocar um total de 45.000 milhões de euros para proteger a classe média e trabalhadora e o tecido produtivo do país face ao aumento do custo de vida.

Mundo
Espanha sofre com “mega incêndio” há 5 dias meros dias após a chegada da primavera (vídeo)

Meros dias após a chegada da primavera, a Espanha já se encontra a braços com o primeiro grande incêndio florestal de 2023, que foi declarado na quinta-feira, no interior da província de Castellón, tendo já arrasado mais de 4.000 hectares com um perímetro de 40 quilómetros. Desde sábado, o fogo alastrou-se para Teruel, onde destruiu uma pequena aldeia, embora os evacuados nesta província regressem às suas casas este domingo. Para os evacuados das localidades castelhanas, será necessário esperar. O presidente do Governo, Pedro Sánchez, já visitou a área afetada esta segunda-feira.
De acordo com as primeiras investigações da Guarda Civil, as faíscas de uma máquina de corte que trabalhava em tarefas de limpeza em Villanueva de Viver terão sido as responsáveis pelo incêndio.
De acordo com a página dedicada à meteorologia, Meteo Trás os Montes – Portugal, esta situação é auxiliada pela subida das temperaturas, diminuição da humidade relativa do ar e os ventos fortes.
Desporto
Apesar de lesionada, Mamona conquista o bronze

A portuguesa Patrícia Mamona conquistou a medalha de bronze na final do triplo salto do Europeu de pista coberta, que decorre em Istambul, Turquia.
O melhor salto da atleta do Sporting foi o primeiro, com 14.16 metros.
A portuguesa Patrícia Mamona diz que fez a final lesionada e, por isso, está feliz com a medalha de bronze. “Tenho de estar feliz porque lesionei-me ontem na qualificação no adutor. Agradeço à equipa médica e agora espero que não seja nada de grave e não se tenha agravado”, disse, em declarações à RTP.
A internacional lusa lembra que estes já são os seus sextos europeus e que já tinha sido primeira e segunda, faltando-lhe o bronze conseguido este sábado. O próximo objetivo serão os Mundiais de Budapeste em agosto.
Esta é a terceira medalha para Portugal, na Turquia, depois das medalhas de ouro de Pedro Pablo Pichardo e Auriol Dongmo.
Mundo
Semana de quatro dias de trabalho reduz o stresse e mantém a produtividade, diz estudo

Segundo um relatório publicado esta terça-feira por investigadores da Universidade de Cambridge, trabalhar quatro dias por semana reduz o stresse e mantém os níveis de produtividade.
O relatório sustenta que durante os seis meses em que estas organizações reduziram o horário de trabalho dos seus colaboradores em 20%, sem redução salarial, as baixas por doença diminuirão 65% e as saídas de trabalhadores para outras empresas em 57%.
A investigação aponta também que 79% dos funcionários indicaram que o seu “burnout” (exaustão) foi reduzido e 39% disseram que os seus níveis de stresse diminuíram.
As empresas que participaram no programa, promovido pelo grupo de pressão “4 Day”s a Week Campaign” (“Campanha pelos quatro dias da semana”, em português), registaram nesse período um aumento médio de 1,4% do seu faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior, aponta também o relatório, liderado pelo sociólogo de Cambridge, Brendan Burchell.
Em Portugal, das 90 empresas que manifestaram interesse em aderir à semana de quatro dias de trabalho, cerca de 30 formalizaram a decisão de integrar o projeto-piloto, revelou em 15 de fevereiro o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes.
“O nosso objetivo era ter um número não inferior a 30 e esse número já o temos, muito provavelmente iremos até ultrapassar essa fasquia”, acrescentou Miguel Fontes, sublinhando que “ainda estão muitas empresas a ponderar” a decisão.
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