País
Mais de 5 mil pessoas pediram intervenção de Marcelo na luta pela educação dos professores

Mais de cinco mil pessoas assinaram uma petição ‘online’ a pedir a intervenção do Presidente da República no processo que opõe Ministério da Educação e sindicatos e que tem motivado greves nas escolas desde dezembro.
A petição foi colocada ‘online’ na segunda-feira e às 11:00 de hoje contava com 5.761 assinaturas.
Os subscritores pedem ao Presidente da República que, no sábado, compareça junto dos manifestantes que vão participar num protesto convocado pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), que começa junto ao Ministério da Educação e termina no Palácio de Belém.
“Senhor Presidente, neste dia 28 de janeiro, venha ter connosco à sua porta e ouça o que temos para dizer. Se nos ouvir e agir, talvez esse seja um dos momentos históricos da sua Presidência”, lê-se no abaixo-assinado.
A carta surge três dias após o fim da terceira ronda negocial para discutir a carreira e colocação dos professores, que terminou sexta-feira sem acordo e com os sindicatos a manterem as greves agendadas até fevereiro.
Na petição, acusam o Governo de se recusar a abordar ou negociar outros problemas que têm sido apresentados pelos sindicatos e de tentar “manipular o justo protesto”, razões que entendem justificar “bem uma intervenção do guardião da Constituição e este apelo”.
Os subscritores entendem que a Educação precisa “da atenção” do Presidente, que com “a sua autoridade, ao exigir ação e correção de políticas, pode significar um arrepiar de caminho ou até uma construção de caminho para os problemas se resolverem”.
Na carta, lembram algumas das lutas dos profissionais de educação, tais como os baixos salários – os “profissionais de Educação são muito mal pagos” – a recuperação do tempo de trabalho congelado durante a ‘troika’ ou o fim da precariedade.
“Há pessoas com mais de 20 anos de trabalho ainda sem carreira ou lugar de colocação. E, mesmo as medidas que agora são propostas pelo Governo, sobre concursos, não vão garantir estabilidade em Escola, mas só numa área, que pode ultrapassar a centena de quilómetros”, lê-se na carta.
Os signatários pedem a intervenção do presidente sobre a “desigualdade salarial entre profissionais das mesmas carreiras, muitas vezes puramente arbitrária, sejam das carreiras docentes ou não docentes”.
A falta de professores “que o desânimo com a condição e carreira gera” é outro dos temas em que gostariam que o Presidente da República interviesse, assim como no combate à “degradação da qualidade de ensino, gerada pela eventual contratação em “emergência” de professores não habilitados (que o Governo legislou e o senhor Presidente promulgou)”.
“A falta de respeito pelos direitos à vida familiar e à saúde” que resultam da colocação distante ou a “falta de atenção ao problema da aposentação de professores e outros profissionais” são outros dos temas em cima da mesa.
Neste momento estão a decorrer três greves organizadas por diferentes organizações sindicais: O STOP iniciou a greve em dezembro do ano passado, seguiu-se o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e, mais recentemente, uma plataforma de sindicatos arrancou com protestos diários nos diferentes distritos do país.

Economia
Gasolina mais cara um cêntimo esta segunda-feira

O preço dos combustíveis volta a alterar-se, esta segunda-feira, com tendências distintas para os dois tipos de combustíveis mais utilizados.
Assim, os condutores que se dirijam, no dia de hoje, aos postos de abastecimento, irão encontrar o preço da gasolina mais caro um cêntimo, enquanto que o preço do gasóleo revela uma descida no mesmo valor.
Economia
Fixação da prestação da casa agrava ligeiramente valor total a pagar pelo crédito

O valor total pago pelo empréstimo será agravado para os clientes que acedam ao mecanismo que permite fixar a prestação do crédito à habitação durante dois anos, segundo a Deco.
O Governo aprovou esta quinta-feira um mecanismo em que as famílias podem pedir ao banco que a sua prestação do crédito habitação seja fixa por um período de dois anos e por um valor mais baixo do que o atual. A redução da prestação acontece porque, no seu cálculo, é contabilizada uma taxa de juro implícita que não ultrapasse os 70% da Euribor a seis meses.
Na apresentação da medida, o ministro das Finanças, Fernando Medina, disse que o mecanismo tem uma “cláusula de salvaguarda” para que haja “sempre pagamento integral dos juros nesse período [dois anos]” e não aumente o capital em dívida das famílias.
“A regra é as pessoas não saírem deste apoio e verem que têm uma dívida maior”, disse Medina.
Por exemplo, se a prestação ‘original’ do crédito seria calculada tendo em conta os 4,1% da Euribor a seis meses já na nova prestação (com o desconto de 30%) o indexante passa a ser de 2,85%.
O montante correspondente à diferença entre a prestação devida e a prestação paga é diferido no equivalente em capital.
Esse montante será somado à dívida do empréstimo e os clientes terão de pagar mais à frente (após o fim dos dois anos do mecanismo e dos quatro anos em que a prestação regressa ao valor ‘normal’), sendo que, nessa altura, se somará a taxa de juro que então estiver em vigor.
Assim, este mecanismo de fixação do crédito permite ter uma prestação mais baixa e fixa durante dois anos, mas de futuro as prestações serão ligeiramente agravadas, pelo que as famílias pagarão mais no total do empréstimo.
Em declarações à Lusa, o economista da associação de defesa do consumidor Deco Nuno Rico confirmou que “no total vão pagar mais” pelo crédito os clientes que aderirem ao mecanismo.
“É muito útil para as famílias com taxas de esforço muito elevadas. É como um custo de oportunidade de ter liquidez imediata”, afirmou o economista.
Nuno Rico considerou que para as famílias que podem pagar a prestação atual “não justifica aderir a este mecanismo porque tem um custo acrescido no total” e até poderão conseguir melhores condições numa reestruturação com o banco.
País
Iniciativa “Auchan Move” promove alimentação saudável com a Liga Portuguesa Contra o Cancro

A Auchan Retail Portugal tem como compromisso promover a saúde e o bem-estar das comunidades. Para cumprir esta missão, surge a Auchan Move, uma iniciativa solidária internacional, promovida pela Fundação Auchan. Nesta iniciativa, colaboradores de todo o país terão a oportunidade de participar ativamente, caminhando em prol da saúde e apoiando a Liga Portuguesa contra o Cancro.
O principal objetivo da Fundação Auchan, no âmbito da Auchan Move, é promover o acesso à nutrição adequada nas comunidades onde a marca Auchan está presente, contribuindo para hábitos alimentares mais saudáveis. Para concretizar este objetivo, a Fundação Auchan compromete-se a distribuir 500 mil euros em projetos de alimentação saudável nos 12 países participantes, incluindo Portugal. Assim, até 30 de setembro, os colaboradores da Auchan irão contribuir para a angariação de fundos destinados ao projeto “Super Saudáveis” da Liga Portuguesa contra o Cancro, através da app Kiplin.
A iniciativa “Super Saudáveis” é especialmente direcionada a crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e conta com o apoio institucional da Direção-Geral da Educação, da Direção-Geral da Saúde e da Associação Portuguesa de Nutrição. Este projeto recebeu reconhecimento ao ser premiado com o Food & Nutrition Award, em 2018, na categoria de educação alimentar. Trata-se de um projeto que resulta da vasta experiência da Liga Portuguesa Contra o Cancro na área da educação alimentar e tem como objetivo promover hábitos alimentares mais saudáveis desde a infância.
Os resultados da ação Auchan MOVE serão revelados no Dia Mundial da Alimentação, a 16 de outubro, altura em que será conhecido o montante angariado para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
-
Famalicãohá 1 semana
Famalicão: Pais querem regresso da professora e ameaçam com boicote às aulas
-
Famalicãohá 1 semana
Famalicão: AD Carril de Mogege realizou convívio em Ribeira de Pena
-
Desportohá 6 dias
Xadrez: Irmãs famalicenses Mariana e Inês Silva sagram-se campeãs nacionais de Rápidas e Semirrápidas
-
Famalicãohá 5 dias
ACES Famalicão juntam-se à greve dos médicos do Norte por revisão salarial