Desporto
Elas fizeram história: Seleção Nacional feminina está no Mundial de 2023 após vencer Camarões por 2-1

A seleção portuguesa feminina de futebol conseguiu hoje o maior feito da sua história, ao qualificar-se para o Mundial de 2023, culminando com um 2-1 aos Camarões um percurso sempre em crescendo, ao nível exibicional e de resultados.
Na longínqua Oceânia, onde regressará no verão, entre 20 de julho e 20 de agosto, para disputar a prova, a formação comandada por Francisco Neto selou o Mundial, com sofrimento – necessitando de uma penálti nos descontos -, mas toda a justiça, num percurso que até foi iniciado com ‘timidez’.
Em 13 jogos, a formação das ‘quinas’ somou 10 vitórias (76,9%), um empate e duas derrotas, ambas com a ‘inacessível’ Alemanha, num trajeto em que foram utilizadas 28 jogadoras, que fizeram de Portugal uma equipa muito melhor do que era há um ano e meio.
A formação das ‘quinas’ começou a sua caminhada rumo ao Mundial em Alanya, face à Turquia, em 16 de setembro de 2021, e o resultado foi uma deceção, já que não foi possível conseguir mais do que um ponto, mais por culpa própria do que da arbitragem, que ‘subtraiu’ um penálti claro.
Um golo de Jéssica Silva, aos 58 minutos, foi ‘tudo’ o que Portugal conseguiu, num jogo em que foi muito melhor na segunda parte, mas pecou muito na finalização. Chegou mesmo a meio a perder, culpa de um tento de Yagmur Uraz, aos 30.
A primeira vitória no Grupo H chegou três dias depois, em Israel, onde a seleção lusa goleou por 4-0, com tentos ‘madrugadores’ de Telma Encarnação e Dolores Silva (penálti) e ‘tardios’ das centrais Diana Gomes e Carole Costa.
O primeiro grande embate surgiu na segunda ‘janela’ de jogos, em outubro de 2021, com Portugal a responder da melhor forma, ao vencer a Sérvia, a sua principal adversária na corrida pelo segundo lugar do agrupamento, por 2-1.
No Bonfim, em Setúbal, decidiu um penálti de Dolores Silva, aos 52 minutos, depois de Nina Majetic ‘anular’, aos 45+2, o tento inaugural de Ana Borges, aos 28.
A terceira vitória consecutiva surgiu cinco dias volvidos, com Portugal a descolar-se à Bulgária e a golear por 5-0, num encontro que ficou decidido após cinco minutos, com um autogolo de Yanitsa Ivanova e um tento de Jéssica Silva.
Em novembro de 2021, os dois jogos realizaram-se em solo luso, no Algarve, com a formação das ‘quinas’ a somar a quarta vitória consecutiva, ao vencer de novo Israel por 4-0, graças sobre a pontaria de Carolina Mendes, autora de um ‘hat-trick’.
No dia 30, seguiu-se a Alemanha e a seleção lusa, apesar de exibir progressos, não conseguiu verdadeiramente dar luta, ao sofrer três golos na primeira meia hora, de Lea Schuller, Svenja Huth e Melanie Leupolz, só logrando reduzir com um autogolo.
O encontro seguinte aconteceu mais de quatro meses depois, e foi de novo frente à Alemanha, que, em Bielefeld venceu agora por 3-0, selado por Lena Oberdordf, Klara Bühl e Felicitas Rauch.
Cumpridos os dois jogos com as germânicas, Portugal voltou ao ‘seu’ campeonato e, em Barcelos, somou o segundo triunfo face à Bulgária, por 3-0, com três tentos antes do intervalo, de Diana Silva, Vanessa Marques e Carole Costa.
Para complicar a tarefa lusa, e contra todos os prognósticos, a Sérvia conseguiu uma surpreendente vitoria caseira face à Alemanha (3-2), pelo que Portugal ficou obrigado a ir vencer a Stara Pazova para voltar ao segundo lugar do agrupamento.
Um ‘frango’ de Inês Pereira, em resposta a um inofensivo remate de Andjela Frajtovic, aos seis minutos, complicou ainda mais as contas da seleção lusa, que respondeu, porém, em ‘grande’ e a meio já vencia, com tentos de Joana Marchão e Kika Nazareth, conseguindo depois segurar o precioso triunfo (2-1).
O ‘onze’ de Francisco Neto ficou com o apuramento nas ‘mãos’ e não desperdiçou a oportunidade, ao receber e bater a Turquia, face à qual começara tão mal, por 4-0, para ‘carimbar’ em Vizela, em 06 de setembro de 2022, um lugar no Play-off Europeu.
A fase final ainda estava bem distante, até porque poderia não chegar – como veio a acontecer – ultrapassar mais dois adversários, sendo que o sorteio não foi ‘meigo’, ao colocar no caminho luso as mais cotadas Bélgica e Islândia.
O sorteio deu, porém, a Portugal o fator casa, que terá sido decisivo, já que o ’12.º jogador’ também contribuiu, em Vizela, para o triunfo nas meias-finais sobre a Bélgica, por 2-1, selado com um golo de Fátima Pinto, aos 89 minutos.
Na final, a seleção lusa voltou a desperdiçar um 1-0 e, desta vez, só se impôs no prolongamento, mas com estilo, ao vencer por 4-1, com Diana Silva, Tatiana Pinto e Kika Nazareth a faturarem num tempo extra para a ‘lenda’, em Paços de Ferreira.
Como se temia, e tudo por causa daqueles empate inicial com a Turquia, estes dois triunfos não chegaram para selar o apuramento direto, atirando Portugal para o Play-off Intercontinental, ‘responsável’ pelas últimas três vagas.
Como equipa melhor colocado no ranking mundial, Portugal foi colocado desde logo na final do Grupo A, que hoje venceu, ao bater os Camarões por 2-1, para a oitava vitória consecutiva, entre jogos oficiais e particulares, mas com sofrimento, tendo sido necessário um penálti de Carole Costa aos 90+4 minutos.
O próximo passo é a fase final, que se realiza de 20 de julho a 20 de agosto, com Portugal no Grupo E, com os finalistas da última edição (os Estados Unidos e os Países Baixos) e ainda o Vietname.
As comandadas de Francisco Neto estreiam-se face às ‘vice’ neerlandesas (23 de julho), depois encontram as vietnamitas (27) e, a fechar, jogam com as campeãs norte-americanas (01 agosto), precisando, para chegar aos ‘oitavos’, de ficar no top 2.

Desporto
Seleção Nacional sobe 1 lugar no ranking da FIFA

A seleção portuguesa de futebol subiu um lugar no ranking FIFA, ocupando agora o oitavo posto, por troca com a Itália, que caiu para nono, numa lista que continua a ser liderada pela Argentina, divulgou hoje o organismo.
As seis vitórias seguidas na fase de qualificação para o Euro2024 (1-0 na Eslováquia e 9-0 ao Luxemburgo já neste mês de setembro) valeram a Portugal a subida de uma posição, naquela que é a única alteração no top 10, com França, no segundo lugar, e o Brasil, no terceiro, a fecharem o pódio, atrás dos argentinos, atuais campeões mundiais.
Deste ranking, a seleção lusa é mesmo a sexta melhor equipa europeia, à frente de históricos com a Itália, Espanha e Alemanha, que aparece num impensável 15.º lugar.
Entre as seleções lideradas por técnicos portugueses, o Egito, de Rui Vitória, desceu para 35.º, a Nigéria, de José Peseiro, também caiu, para 40.º, e o Qatar, de Carlos Queiroz, baixou para 61.º.
O Bahrain, de Hélio Sousa, manteve a 86.ª posição, com o Togo, de Paulo Duarte, a continuar fora do top 100, apesar de uma ligeira subida, para 119.º.
Entre os países de língua oficial portuguesa, com exceção do Brasil, Cabo Verde continua o mais bem posicionado, no 71.º posto, mas foi a Guiné-Bissau que protagonizou uma das maiores subidas, ao ganhar seis lugares, estando agora em 106.º.
– Ranking da FIFA:
1. (1) Argentina, 1.851,41 pontos.
2. (2) França, 1.840,76.
3. (3) Brasil, 1.837,61.
4. (4) Inglaterra, 1.794,34.
5. (5) Bélgica, 1.792, 64.
6. (6) Croácia, 1.747, 83.
7. (7) Países Baixos, 1.743,15
8. (9) PORTUGAL, 1.728,58.
9. (8) Itália, 1.727,37
10. (10) Espanha, 1.710,72.
(…)
71. (66) Cabo Verde, 1.337,29.
106. (112) Guiné-Bissau, 1.190,88.
113. (119) Moçambique, 1.179,03.
117. (116) Angola, 1.1670,7.
185. (182) Macau, 903,89.
188. (186) São Tomé e Príncipe, 893,69.
192. (192) Timor-Leste, 860,45.
Desporto
FC Famalicão: João Pedro Sousa satisfeitos com os atletas mas não com os resultados

O treinador do Famalicão está à espera de um “jogo exigente” frente ao Arouca, em partida a contar para a sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, marcada para sexta-feira.
João Pedro Sousa desvalorizou, na conferência de imprensa de antevisão da partida, os últimos resultados da equipa comandada por Daniel Ramos e garantiu que está preparado para as dificuldades que poderão aparecer.
“É uma equipa dura e vai ser um jogo duro. É uma equipa muito organizada, independentemente dos resultados que teve recentemente. Vai ser um jogo extremamente complicado, pois o Arouca preparou-se muito bem para esta época. Têm uma forma de jogar diferente e não esperamos mais do que um jogo exigente”, disse o treinador, que, ainda assim, garantiu que a equipa do Famalicão está preparada para conquistar os três pontos.
Questionado sobre o arranque do campeonato, o treinador da equipa famalicense garantiu que está “satisfeito”, mas não com os resultados.
“Foi difícil. As probabilidades de ir ganhar a Braga eram reduzidas, no entanto, logo a seguir, não conseguimos vencer o jogo com o Moreirense. Se estou satisfeito? Estou, mas não de uma forma ‘resultadista’, não pelos resultados, mas pela integração de jogadores que não tiveram pré-época e começam a atingir níveis físicos e táticos que nos vão levar a outros patamares competitivos”, frisou.
Numa conferência de imprensa em que foram abordados vários temas, João Pedro Sousa falou ainda do elevado número de minutos de tempo de compensação que têm sido aplicados na presente temporada.
“Só sou contra darem minutos a mais sem qualquer tipo de razão. Se é preciso dar 10 minutos, damos 10. Se dermos 10 minutos só porque sim, o caminho não é esse. Temos de perceber como podemos aumentar o tempo útil de jogo. Não é o Famalicão que faz antijogo, não é o Arouca, não é o Gil Vicente. São todos. Há equipas que utilizam alguns momentos para recuperação física, tática. Isso faz parte do jogo. Temos de pensar como se pode aumentar a percentagem de tempo útil sem dar tanto tempo de desconto. Temos melhor árbitros do que em Inglaterra, têm mais potencial, mas apitam pior”, salientou ainda.
O treinador falou também da liderança do Boavista, um clube que conhece bem, e numa situação delicada de salários em atraso.
“Conheço bem a forma de pensar daquele clube, conheço uma grande parte dos jogadores que lá estão e sei do caráter deles. O clube atravessa dificuldades grandes por questões de décadas, poderão condicionar, mas dentro de campo esta classe operária vai buscar forças onde os treinadores muitas vezes não sabem como. O Boavista está a ganhar e está a jogar muito bem. Não me surpreende”, disse.
O Famalicão, sétimo classificado, com oito pontos, recebe na sexta-feira, às 20:15, o Arouca, 11.º, com seis, em jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, que se será arbitrado por Bruno Vieira, da associação de Lisboa.
Desporto
Famalicão recebe alguns dos melhores dançarinos do mundo a 11 de novembro

O Famalicão Dança está prestes a encantar com os mais talentosos bailarinos, tanto nacionais como internacionais, na sua 9.ª edição. No dia 11 de novembro, o Pavilhão Municipal será o palco de uma noite repleta de elegância e coreografias arrebatadoras.
Neste ano, o evento engloba o Campeonato Mundial nas Dez Danças, uma competição de nível absoluto para adultos, organizada pela Federação Mundial de Dança Desportiva (WDSF – World DanceSport Federation). Além disso, será a 6.ª etapa do Circuito Nacional de Dança Desportiva em latinas e padrão, sob a égide da Federação Portuguesa de Dança Desportiva (FPDD).
A apresentação da 9.ª edição do Famalicão Dança teve lugar na quarta-feira, dia 20, nos Paços do Concelho, num evento organizado pela Academia Gindança com o apoio do Município de Famalicão.
“É um evento com uma enorme relevância para o nosso território. A dimensão internacional da competição atrai muitos visitantes e um olhar muito dirigido a Vila Nova de Famalicão, no que à dança diz respeito” disse o vereador do Desporto, Pedro Oliveira.
“Queremos que estejam representados os cinco continentes (…) contamos com a presença de, pelo menos, 30 pares de 30 países” referiu a presidente da Gindança, Anabela Gomes, salientando que pretendem que a qualidade do evento esteja “ao mais alto nível”.
“Este ano, elevamos a fasquia com um campeonato do mundo absoluto”, destacou o diretor técnico do Famalicão Dança, Duarte Paulo Vieira. “É uma responsabilidade muito grande, mas que temos a certeza que vamos conseguir levá-la a bom porto”, rematou.
Entre os presentes estava também o par que vai representar Portugal no Campeonato do Mundo de Dez Danças. “É uma honra representar Portugal, ainda para mais numa competição tão bem organizada (…) vamos dar o nosso melhor enquanto dançarinos no nosso país” referiu Alexandra Braga, dançarina que vai representar Portugal, juntamente com Dominik Sopocko.
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