País
Bloco de Esquerda acusa governo de falhar no processo de desconfinamento

A coordenadora do BE, Catarina Martins, acusou hoje o Governo de, ao contrário do povo português, não ter cumprido as suas obrigações na resposta à pandemia, criticando os atrasos nos apoios e a ausência de um plano de desconfinamento.
“O que sabemos hoje é que o povo português cumpriu na sua obrigação de controlar a pandemia. Infelizmente o Governo não cumpriu porque os apoios sociais e apoios à economia tardam a chegar e este tem sido um confinamento muito pesado, não cumpriu porque não temos ainda um plano de desconfinamento”, criticou.
Catarina Martins falava aos jornalistas na sede nacional do BE, em Lisboa, após reunir-se por videoconferência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a propósito do novo decreto presidencial para a renovação do estado de emergência.
Assumindo uma “divergência clara” com o Governo em relação ao plano de desconfinamento, a líder do BE defendeu a necessidade de dar “algum horizonte ao país sobre as possibilidades de reabertura e os meios para essa reabertura”.
“Nenhum Governo pode seriamente dizer em que dia é que vai reabrir que atividade. Isso seria irresponsável. (…) O que nós gostávamos de saber é qual é o plano que o Governo tem para as escolas e para toda a economia, seguramente, mas as escolas são neste momento uma prioridade face à situação muito frágil em que se encontram as crianças, os jovens, as famílias”, apelou.

Economia
Nova fase do projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho começa esta segunda-feira

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca esta segunda-feira, com a adesão de 39 empresas e cerca de mil trabalhadores, revelou o Ministério do Trabalho.
As empresas aderentes “estão distribuídas por 10 distritos, com Lisboa, Porto e Braga a serem as principais localizações das empresas”, refere a agência Lusa, citando fonte do ministério.
Entre estas 39 empresas “está um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”, menciona a mesma informação, referenciando que “ao todo, o piloto arranca com cerca de mil colaboradores”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação, com cerca de 15%, cada.
País
Condutores deixam de ser obrigados a apresentar selo do seguro na janela do carro

O Parlamento aprovou uma proposta que elimina a obrigação de exibir os detalhes do seguro automóvel na janela do carro, bem como as multas associadas a isso.
A proposta, resultante de um projeto de lei apresentado pela Iniciativa Liberal, foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, o PSD absteve-se e o Chega votou contra.
Salientando as razões para a apresentação desta proposta, a IL salientou que “num contexto histórico de fortes restrições financeiras, não vemos como proporcional ou justificado que o Estado cobre centenas de euros apenas por esquecer um simples papel que apenas transmite informações que já estão em posse da pessoa”, apontaram.
O texto final acrescenta alguns pontos ao artigo da lei que define as regras para a emissão de documentos que comprovam o seguro, estipulando que esses documentos podem ser emitidos e disponibilizados por meios eletrónicos, “sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos adicionais, a pedido do tomador do seguro ou, quando aplicável, do segurado, ou nos casos em que não possuam comprovadamente meios eletrónicos adequados para a transmissão e receção segura dos mesmos”.
Esses documentos emitidos eletronicamente “substituem o certificado de seguro em papel”, é explicado no mesmo.
Economia
Preço dos alimentos essenciais está no valor mais baixo deste ano -DECO

Segundo a associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, O cabaz dos 63 produtos alimentares essenciais monitorizado custava, no último dia deste mês e maio, 217,60 euros, sendo este o valor mais baixo registado este ano.
“Este valor representa uma diminuição de 2,49 euros (menos 1,13%) em comparação com o preço da semana passada”, afirma a defesa do consumidor.
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço do cabaz subiu 11,62 euros (mais 5,64%). Há um ano, comprar exatamente os mesmos bens essenciais custava 205,98 euros.
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