Economia
Bloco de Esquerda pede a António Costa extensão das moratórias

A coordenadora do BE, Catarina Martins, fez hoje um apelo direto ao primeiro-ministro, António Costa, para não espere que “seja tarde demais” e decida já estender as moratórias, evitando assim uma vaga de despejos e falências.
Catarina Martins discursava esta tarde num comício maioritariamente virtual – na sala da escola na Amadora estavam duas dezenas de pessoas – que assinalou o encerramento da conferência autárquica online e os 22 anos do BE, que comemora no domingo a sua fundação.
A intervenção da líder do BE trazia uma preocupação central, a habitação, e a problemática das moratórias, com críticas àquilo que considerou ser o erro “de desistir de colocar o investimento na habitação no coração do Plano de Recuperação”.
“E por isso hoje, deixo aqui hoje este apelo a António Costa: não espere que seja tarde demais, não espere pelo início dos despejos e das falências. As moratórias têm de ser estendidas já. Os planos de reestruturação das dívidas têm de ser iniciados já”, pediu, numa interpelação direta ao chefe do executivo.
Na perspetiva de Catarina Martins, “esta não é uma decisão que possa esperar”.
“As moratórias sobre as hipotecas da Associação Portuguesa de Bancos terminam em março. Março é já amanhã. O Governo prometeu que seriam transferidas para as moratórias do Estado, que terminam em setembro, mas isso não aconteceu”, criticou.
Planear o fim da pandemia e “proteger a casa de morada da família” é para a coordenadora bloquista uma urgência já que “não é aceitável que, quem tanto perdeu com a crise, perca também a casa com o fim das moratórias”.
“É necessário garantir que todas as moratórias são estendidas, porque a crise está longe do fim, é necessário garantir também que o fim das moratórias acompanha a recuperação. Para as famílias como para as pequenas empresas. Se as moratórias acabarem antes de se iniciar a recuperação económica, teremos uma nova vaga e esta será a vaga dos despejos e das falências”, avisou.

Economia
Gasolina aumenta 9 cêntimos e gasóleo fica 2 cêntimos mais barato na próxima segunda-feira

O preço da gasolina deverá aumentar cerca de 9 cêntimos na próxima segunda-feira, enquanto que o preço do gasóleo poderá baixar até 2 cêntimos, avança a imprensa nacional.
Antes de qualquer uma destas alterações, Portugal apresenta um preço médio do gasóleo, por litro, de 1,788 euros e de 1,961 euros no que toca à gasolina 95.
Economia
Preço dos combustíveis em Portugal está a acima da média praticada em toda a União Europeia

O preço médio da gasolina e do gasóleo à venda em Portugal situa-se acima dos valores médios praticados em toda a União Europeia (UE). Dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), revelados ontem dia 18 de maio, e referentes ao primeiro trimestre de 2022, colocam Portugal sempre acima da média, em ambos os combustíveis.
De acordo com o boletim de preços da EU-27 relativo ao preço dos combustíveis, publicado pela ERSE relativamente à gasolina 95 simples, nos três primeiros meses do ano, os preços médios de venda (PMV) nacionais foram mais altos do que a média UE-27, situando-se na oitava posição dos países com preços mais altos.
No primeiro trimestre de 2022, o PMV da gasolina 95 na Europa foi de 1,645 euros/litro, ao passo que em Portugal o valor fixou-se em 1,825 euros/litro (incluindo impostos), bem acima também dos 1,617 registados em Espanha.
No que respeita ao PMV do gasóleo simples em Portugal o valor alcançou 1,697 euros por litro, superior aos 1,606 da UE e aos 1,525 euros/litro registados em Espanha. Isto coloca Portugal no 10º lugar a nível europeu, com o gasóleo mais caro e um diferencial de 17 cêntimos por litro mais altos do que em Espanha”.
Economia
Portugal poderia “fechar amanhã torneira do gás ou petróleo russo”, diz João Mendes Cravinho

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, garantiu este domingo, que Portugal poderia “fechar amanhã a torneira do gás ou do petróleo russo”, quando a União Europeia (UE) tenta negociar um embargo energético à Rússia, acreditando num acordo nas próximas semanas.
“Portugal não teria nenhuma dificuldade em fechar amanhã a torneira do gás ou do petróleo russo” embora outros países tenham uma dependência, “muito em particular a Hungria, mas também a Eslováquia e a Bulgária têm dificuldades”, declarou Gomes Cravinho.
Falando no final da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Berlim, o chefe da diplomacia portuguesa declarou que ao nível dos Estados-membros, “as discussões continuam, mas o objetivo é partilhado por todos, que é o de cortar a dependência europeia dos combustíveis fósseis vindos da Rússia”.
Já quando questionado sobre prazos para os 27 chegarem a acordo sobre aquele que é o sexto pacote de sanções à Rússia, apresentado pela Comissão Europeia no início de maio, o governante estimou que, “durante o próximo par de semanas, em princípio, haja soluções que satisfaçam a todos”.
Economia
Gasolina aumenta 2 cêntimos mas gasóleo pode baixar até 8 na próxima segunda-feira

Os preços dos dois combustíveis mais usados seguem trajetórias diferentes na próxima segunda-feira, com a gasolina a aumentar até dois cêntimos por litro e o gasóleo que pode baixar até oito cêntimos, de acordo com o jornal Away.
Aguarda-se agora por uma possível alteração do ISP por parte do Governo, que delineou este imposto como um “afinador” do preço dos combustíveis, visando diminuir o impacto da constante escalada no preço dos combustíveis.
Economia
Feira do Emprego de Famalicão reúne 30 empresas com 650 ofertas de trabalho
Três dezenas de empresas participam na Feira do Emprego que decorre até esta sexta-feira, na Praça D. Maria II, em pleno centro da cidade.
No certame, organizado pela Câmara Municipal, encontram-se empresas do concelho de variados setores, algumas delas lideres no mercado nacional e internacional.
Economia
Trinta e três empresas do Estado abriram “falência técnica”

Trinta e três das empresas estatais portuguesas estavam em “falência técnica” no final de 2020, reflectindo o “impacto muito negativo” da pandemia de Covid-19 nas empresas, particularmente nas áreas da saúde e do transporte e armazenamento.
Estas são as conclusões de um relatório emitido pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), o principal cão de guarda independente do país no terreno, segundo a Lusa.
Intitulado ‘State Business Sector 2019-2020’, o relatório, publicado hoje, observa que os resultados financeiros das 88 empresas públicas não financeiras do país “degradaram-se muito significativamente durante os dois anos de 2019-2020, reflectindo os efeitos negativos da Covid-19”. A sua situação financeira e os seus activos foram também “seriamente afectados”.
No seu conjunto, este grupo de empresas registou perdas combinadas de 2,5 mil milhões de euros para 2020, ou seja, mais 1,7 mil milhões de euros do que em 2019.
Apenas 27 das empresas (ou grupos de empresas) alcançaram um resultado líquido positivo em 2020, com as outras 61 a registarem um prejuízo.
Os sectores da saúde, transporte e armazenamento foram responsáveis por 99% destas perdas, com valores agregados de 775,7 milhões de euros na saúde (25,6 milhões de euros superiores às perdas de 2019) e de 1,7 mil milhões de euros no transporte e armazenamento (contra uma perda combinada de 1,5 mil milhões de euros em 2019).
A companhia aérea nacional TAP foi responsável por mais de metade das perdas combinadas, com um prejuízo de 1,4 mil milhões de euros.
O EBITDA (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) diminuiu para 12 milhões de euros em 2020, de 1,5 mil milhões de euros em 2019, enquanto que os lucros operacionais passaram para o vermelho em 1,6 mil milhões de euros, contra um lucro de 131 milhões de euros em 2019.
Em 2020, as empresas públicas não financeiras tinham um total de 144,714 empregados, um volume de negócios de 9,3 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de 4,7 mil milhões de euros, respectivamente 4,5% acima, 23,5% abaixo e 38,5% abaixo de 2019.
Ao nível do balanço, embora os activos deste grupo de empresas tenham aumentado em 621,5 milhões de euros a partir de 2019, para 59,4 mil milhões de euros, o seu passivo aumentou ainda mais: em 1,2 mil milhões de euros, para 56,2 mil milhões de euros, o que “degradou fortemente o capital próprio destas empresas”, nas palavras do relatório, para 3,15 mil milhões de euros, uma diminuição de 15% em relação a 2019.
“Esta deterioração do capital próprio reflecte os resultados negativos do exercício de 2020, que absorveram uma grande parte das entradas de capital feitas pelo Estado nesse ano (+1.500 milhões de euros)”, lê-se no relatório, que acrescenta que, “como resultado, 33 empresas públicas tinham um capital próprio negativo no final de 2020 (encontrando-se assim numa situação de falência técnica)”.
Destas 33 empresas, cinco representam quase 90% do valor global negativo do sector: Parvalorem (capital próprio negativo de 3,997 mil milhões de euros), Metro do Porto (3,456 mil milhões de euros negativos), TAP (2,128 mil milhões de euros negativos), operador ferroviário CP (1,872 mil milhões de euros negativos) e PARUPS (913,2 mil milhões de euros negativos).
De acordo com a PCP, a estrutura financeira e os rácios de rentabilidade das empresas públicas não financeiras “sofreram igualmente uma forte deterioração em 2020, reflectindo o agravamento da incapacidade destas para cumprir os seus compromissos para com o Estado e para com os credores”.
A liquidez global era de 56,7% no final de 2020 (ou 9,1 pontos percentuais menos do que um ano antes), a autonomia financeira caiu para 5,3% (- 1,0 pontos) e a solvência caiu para 5,6% (- 1,1 pontos). O rácio de endividamento foi de 94,7% (+ 1,0 ponto) e a capacidade de serviço da dívida foi de 109,9% (-0,9 pontos percentuais).
“A análise destes resultados confirma a baixa capacidade que o capital próprio tem de satisfazer as responsabilidades a médio e longo prazo destas empresas e reforça a dependência financeira do sector do capital alheio, resultando num elevado efeito de alavanca financeira”, afirma o relatório da PCP.
Em 2020, o retorno das vendas das empresas públicas não financeiras foi de 0,1% (menos 12,1 pontos percentuais do que no ano) e o retorno dos activos em 2020 foi de -2,7% (uma redução de 2,9 pontos).
Estes indicadores mostram, “em termos práticos, uma deterioração da eficiência económica, que se traduz numa maior pressão orçamental directa”, afirma a PCP, acrescentando que “as empresas do sector foram menos eficientes na gestão dos seus activos, com efeitos negativos na rentabilidade das empresas e na capacidade de gerar lucros a partir destes activos.
“Em termos globais, excluindo as empresas com capital próprio negativo, verifica-se que o rácio de retorno do capital próprio foi de -1,2% em 2020”, um resultado que “demonstra um fraco desempenho financeiro das … empresas, traduzido numa incapacidade de proporcionar um retorno ao Estado [como] accionista”.
O relatório observa, contudo, que “os resultados são diferenciados por sector de actividade”, com “o sector imobiliário e de gestão de activos a apresentar os melhores rácios de rentabilidade” e “inversamente, os sectores da saúde e dos transportes e armazenagem a apresentar os piores resultados”.
Economia
Preço dos combustíveis vai voltar a aumentar na segunda-feira após “escalada” no preço do barril de petróleo

Os combustíveis deverão voltar a aumentar na próxima segunda-feira, de acordo com a evolução do preço do petróleo que, esta quarta-feira atingiu os 110,20 dólares.
De acordo com várias fontes este aumento será inevitável, faltando saber agora o seu valor exato e se o Governo irá alterar o valor do ISP de modo a amenizar o seu impacto.
Economia
Portugal tem um volume de transações em moedas virtuais desproporcional à dimensão da sua economia -estudo

Um relatório do Banco de Espanha assinala que o peso de Portugal no volume de operações com moedas criptográficas na Zona Euro é desproporcionado em relação à dimensão da economia portuguesa.
“Em geral, a actividade [comércio com moedas criptográficas] é maior nos países economicamente mais importantes, embora em alguns deles o volume de transacções seja superior ao que seria de esperar em relação ao PIB (por exemplo, Países Baixos e Portugal)”, lê-se no documento.
De acordo com um relatório da ECO, o volume de transações de crypto-moedas em Espanha “tem um peso proporcional ao seu PIB no contexto da Zona Euro”, sublinha a instituição.
No entanto, o Banco de Espanha vai mais longe. No documento, apresenta uma série de gráficos, incluindo uma visualização do peso de cada país no volume de transacções com moedas criptográficas na Zona Euro. Pela análise visual é possível inferir que o peso de Portugal é ligeiramente inferior ao da Itália, mas superior ao da Bélgica e da Áustria. Os países com maior preponderância são a França, a Alemanha e os Países Baixos.
O relatório indica que os dados provêm do próprio Banco de Espanha e Chainalysis, uma empresa de informação sobre o mercado de moedas criptográficas. E embora não permitam tirar conclusões directas, existem alguns factos que estarão a contribuir para o maior peso de Portugal no mapa de crypto-assets na Zona Euro.
Economia
Preço dos alimentos aumentou 3,5%. Uma tendência preocupante dizem os economistas

O preço dos alimentos avançou 3,5% entre janeiro e março, havendo vários itens com subidas superiores, o que preocupa os economistas, numa altura em que não é ainda possível antever o fim dos aumentos.
Os produtos alimentares iniciaram o ano de 2022 a manter a tendência de subida de preços que já traziam do ano anterior, com o índice de preços no consumidor, medido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a mostrar um acréscimo de 0,8% entre janeiro e fevereiro.
Os mesmos dados mostram, contudo, que a tendência se acentuou no último mês deste primeiro trimestre, chegando a março a subir 3,5% numa comparação com janeiro ou 2,7% se a referência for o índice registado em fevereiro, mês em que teve início a guerra na Ucrânia.
No conjunto de produtos que integram este cabaz há alguns cujo preço no primeiro trimestre aumentou acima daquele valor geral: é o caso do pão e dos cereais ou da carne (3,8%) ou dos óleos e gorduras (que subiram 18,6% face a janeiro).
No leite, queijo e ovos a subida do preço naquele período foi de 3,3%, no peixe ascendeu a 2,6% e nos produtos hortícolas a 2,2%.
“Em três meses aumentos da ordem dos 3%, 4% é imenso”, refere Francisca Guedes de Oliveira, economista e professora na Católica Porto Business School, assinalando o facto de estas subidas ocorrerem num contexto “ascendente” e em “produtos de primeira necessidade”, com “muito peso no orçamento das famílias” sobretudo as de rendimentos mais baixos.
No cabaz de produtos do INE, o preço dos combustíveis líquidos aumentou 22,0% entre janeiro e março, uma evolução igualmente apontada pela economista tendo em conta a “forma transversal” como os produtos energéticos afetam toda a gente.
A estas preocupações, Francisca Guedes de Oliveira junta outra, relacionada com a incerteza sobre como vai evoluir esta situação com a Rússia e a Ucrânia e com alguma recessão que possa antever-se, que faz alguma pressão para que não haja uma política contracionista.
Assumindo ser difícil fazer previsões e antever o fim da subida dos preços, a economista realça a gestão “com pinças” e “cuidadosa” que está a ser feita por parte do Banco Central Europeu (BCE), sem pôr o “foco apenas na inflação”.
Carlos Martins, professor de estratégia empresarial na Universidade Lusíada do Porto, realça, por seu lado, que a subida da inflação acabará por ter uma consequência: “as pessoas vão ter tendência para comprar menos e haverá uma quebra do consumo”, refere, assinalando que o consumo privado é uma das componentes com relevo no Produto Interno Bruto (PIB) português.
A esta possível quebra do consumo por parte das famílias, junta-se o aumento da estrutura de custos das empresas — pelo efeito da subida da fatura energética e das matérias-primas, em parte provocada pela disrupção nas cadeias de transporte e de abastecimento. Para lhes fazer face, nota, as empresas tenderão a cortar no investimento ou nos gastos com pessoal, o que terá efeitos na atividade económica, ou a subir preços, o que acabará por afetar as exportações.
A este rol de “maldições”, Carlos Martins acrescenta o possível “aumento do preço do dinheiro”, situação que terá também reflexos junto das famílias e das empresas.
No índice de preços do consumidor do INE registaram-se ainda variações a dois dígitos na área do vestuário (subida de 17,4%) e do alojamento (11,7%).
O INE divulga em 11 de maio o IPC de abril, sendo que na estimativa rápida (que não apresenta dados detalhados sobre a evolução do índice dos vários produtos que compõem o cabaz) já divulgada, revelou que a taxa de variação homóloga do IPC terá aumentado para 7,2%, acima dos 5,3% de março.
Economia
Grupo Jerónimo Martins dá prémio de 550 euros a 21 mil trabalhadores em Portugal

O grupo Jerónimo Martins anunciou esta terça-feira que atribuiu em abril um prémio extraordinário de 550 euros a mais de 21 mil trabalhadores em Portugal, pelo reconhecimento do trabalho e contributo para os resultados obtidos em 2021.
O prémio foi atribuído a trabalhadores do grupo em Portugal, Polónia e Colômbia, tendo abrangido um total de 80 mil trabalhadores nos três países, num montante de 55 milhões de euros.
Em comunicado, o grupo Jerónimo Martins indica que o prémio foi atribuído, na sua maioria, aos trabalhadores das lojas e centros de distribuição.
“O Conselho de Administração de Jerónimo Martins aprovou a proposta do seu Presidente, Pedro Soares dos Santos, para a atribuição deste prémio que foi pago em abril como reconhecimento do trabalho e do contributo destes colaboradores para os resultados obtidos em 2021”, afirma o grupo, em comunicado.
Segundo a informação, “em Portugal, este prémio extraordinário foi de 550 euros, tendo sido atribuído a mais de 21 mil colaboradores, num investimento superior a 11 milhões de euros, e acumula com a remuneração variável mensal em vigor e com os vários programas e ações de apoio aos colaboradores nas dimensões da saúde, da educação e do bem-estar familiar”.
Em 2021, o grupo investiu mais de 25 milhões de euros em remuneração variável para os trabalhadores das operações em Portugal e cerca de cinco milhões de euros em programas de responsabilidade social, um aumento de 44% face aos 3,2 milhões de euros investidos em 2020, refere a nota.
“Na totalidade dos prémios pagos aos colaboradores nas três geografias, o Grupo Jerónimo Martins investiu 217 milhões de euros (equivalente a cerca de 70% dos lucros obtidos no ano anterior)”, pode ainda ler-se no comunicado.
O grupo Jerónimo Martins emprega em Portugal mais de 34 mil trabalhadores, número que compara com os 123 mil no total dos três países onde está presente (Portugal, Polónia e Colômbia), segundo a informação.
Em 2021, o lucro da Jerónimo Martins subiu 48,3% face a 2020, para 463 milhões de euros, divulgou em março a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce.
As vendas consolidadas subiram 8,3% em 2021 para 20.889 milhões de euros, adiantou a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Já no primeiro trimestre de 2022, a Jerónimo Martins registou lucros atribuíveis de 88 milhões de euros, um crescimento de 52,4% face ao período homólogo, adiantou em 28 de abril, em comunicado à CMVM.