País
Covid-19: Linhas vermelhas antecipam subida da incidência com impacto incerto na saúde

Mortalidade específica por Covid-19, está nos 33,3 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes, o que corresponde a uma diminuição de 20% relativamente ao último relatório. Hospitais do Norte continuam a ser os que apresentam maior ocupação em cuidados intensivos, com 36% do nível de alerta de 75 camas.
A pandemia de Covid-19 registou uma inversão da tendência decrescente das últimas semanas, devendo verificar-se um aumento da incidência de infeções, sendo ainda incerto o impacto nos serviços de saúde, alerta a análise de risco divulgada esta sexta-feira.
“A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade muito elevada, com inversão da tendência decrescente que vinha a observar-se nas últimas semanas, podendo esperar-se um aumento da incidência à semelhança do observado em alguns países europeus”, refere o relatório das “linhas vermelhas”.
Segundo esta avaliação de risco da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a dimensão do impacto do crescimento da incidência nos serviços de saúde e na mortalidade “é ainda incerta”, uma vez que está dependente do “nível de imunidade da população e da incidência nos grupos mais vulneráveis”.
De acordo com o documento, o sistema de saúde apresenta capacidade de acomodar o aumento de doentes com Covid-19, mas deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica e a manutenção das medidas de proteção individual e a vacinação de reforço.
De acordo com a DGS, na quarta-feira estavam internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) 70 doentes, o que corresponde a 27% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, abaixo dos 35% registados na semana anterior.
Os hospitais da região Norte continuam a ser os que apresentam maior ocupação em cuidados intensivos, com 36% do nível de alerta de 75 camas, e o grupo etário com maior número de pessoas internados nestas unidades era o dos 60 aos 79 anos.
Quanto à mortalidade específica por Covid-19, está nos 33,3 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes, o que corresponde a uma diminuição de 20% relativamente ao último relatório (41,7), o que revela uma tendência decrescente do impacto da pandemia neste indicador, referem as “linhas vermelhas”.
Apesar desta redução, o valor de 33,3 é ainda superior ao limiar de 20 óbitos em 14 dias por milhão de habitantes definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), o “que se traduz num impacto elevado da epidemia na mortalidade”, adianta o documento.
Na quarta-feira, a incidência cumulativa a 14 dias estava nos 1.449 casos por 100 mil habitantes em Portugal, indicando uma intensidade muito elevada, com tendência estável, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) era de 0,99 a nível nacional e de 0,98 para o continente.
“Observou-se um valor de Rt igual ou superior a 1 em quatro das cinco regiões do continente, o que indica uma inversão para tendência crescente da incidência de infeção por SARS-CoV-2”, avança a análise de risco da pandemia.
O relatório refere ainda que a proporção de casos positivos nos testes realizados para SARS-CoV‑2 registada entre 3 e 9 de março foi de 20,1%, superior aos 13,5% do último relatório e acima do limiar de 4%.
A frequência da linhagem BA.1 da variante Ómicron é agora de 20,6% e com tendência decrescente, enquanto a linhagem BA.2, considerada mais transmissível, é já “claramente dominante”, sendo responsável por 79,4% das infeções.

Economia
Gasolina mais cara um cêntimo esta segunda-feira

O preço dos combustíveis volta a alterar-se, esta segunda-feira, com tendências distintas para os dois tipos de combustíveis mais utilizados.
Assim, os condutores que se dirijam, no dia de hoje, aos postos de abastecimento, irão encontrar o preço da gasolina mais caro um cêntimo, enquanto que o preço do gasóleo revela uma descida no mesmo valor.
Economia
Fixação da prestação da casa agrava ligeiramente valor total a pagar pelo crédito

O valor total pago pelo empréstimo será agravado para os clientes que acedam ao mecanismo que permite fixar a prestação do crédito à habitação durante dois anos, segundo a Deco.
O Governo aprovou esta quinta-feira um mecanismo em que as famílias podem pedir ao banco que a sua prestação do crédito habitação seja fixa por um período de dois anos e por um valor mais baixo do que o atual. A redução da prestação acontece porque, no seu cálculo, é contabilizada uma taxa de juro implícita que não ultrapasse os 70% da Euribor a seis meses.
Na apresentação da medida, o ministro das Finanças, Fernando Medina, disse que o mecanismo tem uma “cláusula de salvaguarda” para que haja “sempre pagamento integral dos juros nesse período [dois anos]” e não aumente o capital em dívida das famílias.
“A regra é as pessoas não saírem deste apoio e verem que têm uma dívida maior”, disse Medina.
Por exemplo, se a prestação ‘original’ do crédito seria calculada tendo em conta os 4,1% da Euribor a seis meses já na nova prestação (com o desconto de 30%) o indexante passa a ser de 2,85%.
O montante correspondente à diferença entre a prestação devida e a prestação paga é diferido no equivalente em capital.
Esse montante será somado à dívida do empréstimo e os clientes terão de pagar mais à frente (após o fim dos dois anos do mecanismo e dos quatro anos em que a prestação regressa ao valor ‘normal’), sendo que, nessa altura, se somará a taxa de juro que então estiver em vigor.
Assim, este mecanismo de fixação do crédito permite ter uma prestação mais baixa e fixa durante dois anos, mas de futuro as prestações serão ligeiramente agravadas, pelo que as famílias pagarão mais no total do empréstimo.
Em declarações à Lusa, o economista da associação de defesa do consumidor Deco Nuno Rico confirmou que “no total vão pagar mais” pelo crédito os clientes que aderirem ao mecanismo.
“É muito útil para as famílias com taxas de esforço muito elevadas. É como um custo de oportunidade de ter liquidez imediata”, afirmou o economista.
Nuno Rico considerou que para as famílias que podem pagar a prestação atual “não justifica aderir a este mecanismo porque tem um custo acrescido no total” e até poderão conseguir melhores condições numa reestruturação com o banco.
País
Iniciativa “Auchan Move” promove alimentação saudável com a Liga Portuguesa Contra o Cancro

A Auchan Retail Portugal tem como compromisso promover a saúde e o bem-estar das comunidades. Para cumprir esta missão, surge a Auchan Move, uma iniciativa solidária internacional, promovida pela Fundação Auchan. Nesta iniciativa, colaboradores de todo o país terão a oportunidade de participar ativamente, caminhando em prol da saúde e apoiando a Liga Portuguesa contra o Cancro.
O principal objetivo da Fundação Auchan, no âmbito da Auchan Move, é promover o acesso à nutrição adequada nas comunidades onde a marca Auchan está presente, contribuindo para hábitos alimentares mais saudáveis. Para concretizar este objetivo, a Fundação Auchan compromete-se a distribuir 500 mil euros em projetos de alimentação saudável nos 12 países participantes, incluindo Portugal. Assim, até 30 de setembro, os colaboradores da Auchan irão contribuir para a angariação de fundos destinados ao projeto “Super Saudáveis” da Liga Portuguesa contra o Cancro, através da app Kiplin.
A iniciativa “Super Saudáveis” é especialmente direcionada a crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e conta com o apoio institucional da Direção-Geral da Educação, da Direção-Geral da Saúde e da Associação Portuguesa de Nutrição. Este projeto recebeu reconhecimento ao ser premiado com o Food & Nutrition Award, em 2018, na categoria de educação alimentar. Trata-se de um projeto que resulta da vasta experiência da Liga Portuguesa Contra o Cancro na área da educação alimentar e tem como objetivo promover hábitos alimentares mais saudáveis desde a infância.
Os resultados da ação Auchan MOVE serão revelados no Dia Mundial da Alimentação, a 16 de outubro, altura em que será conhecido o montante angariado para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
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