País
Maquinistas da CP em greve durante todo o mês de abril

O Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) anunciou hoje uma nova greve na CP, durante todo o mês de abril, face à “atitude autista e de desconsideração” de que acusa a empresa.
“Não tendo nem a tutela nem a CP neste interregno, numa atitude autista e de desconsideração pelos trabalhadores e pelas dificuldades que estes e as suas famílias atravessam nestes tempos de inflação galopante, efetuado qualquer diligência para a resolução do conflito laboral em curso, não resta aos maquinistas outro caminho se não continuar a luta”, sustenta o sindicato em comunicado.
Segundo o SMAQ, “mesmo questões que carecem de resolução urgente e que dependem exclusivamente da CP não são resolvidas”.
Assim, de 01 a 30 de abril, os trabalhadores com as categorias maquinista ou maquinista técnico estarão em greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários com duração prevista superior a 07:30 ou que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:30 e as 06:00.
Por sua vez, de 17 a 21 de abril, os trabalhadores com as categorias de inspetor de tração ou inspetor chefe de tração estarão em greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas.
Ainda nos termos do comunicado hoje divulgado, durante todo o mês de abril, todos os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ estarão em greve a todo o período de serviço, sempre que lhes seja atribuído um período normal de trabalho diário cujo horário não conste nas escalas em vigor à data do início da greve.
Em abril, os maquinistas e maquinistas técnicos farão também greve em “todos os períodos de serviço cujo teor viole o acordo de empresa CP/SMAQ 2022” e todos os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ paralisarão “sempre que o seu período de serviço preveja um repouso fora da sede e desde que o tempo decorrido entre o início do PNTD na sede e o fim do PNTD após o repouso fora da sede exceda as 30 horas”.
Finalmente, entre os dias 16 e 22 de abril, os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ estarão em greve “a todo o trabalho suplementar, incluindo ao trabalho em dia de descanso semanal”.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos” e a “valorização da carreira da tração” e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.
Ainda reclamada é uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.
Em fevereiro e março, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.

Economia
Nova fase do projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho começa esta segunda-feira

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca esta segunda-feira, com a adesão de 39 empresas e cerca de mil trabalhadores, revelou o Ministério do Trabalho.
As empresas aderentes “estão distribuídas por 10 distritos, com Lisboa, Porto e Braga a serem as principais localizações das empresas”, refere a agência Lusa, citando fonte do ministério.
Entre estas 39 empresas “está um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”, menciona a mesma informação, referenciando que “ao todo, o piloto arranca com cerca de mil colaboradores”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação, com cerca de 15%, cada.
País
Condutores deixam de ser obrigados a apresentar selo do seguro na janela do carro

O Parlamento aprovou uma proposta que elimina a obrigação de exibir os detalhes do seguro automóvel na janela do carro, bem como as multas associadas a isso.
A proposta, resultante de um projeto de lei apresentado pela Iniciativa Liberal, foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, o PSD absteve-se e o Chega votou contra.
Salientando as razões para a apresentação desta proposta, a IL salientou que “num contexto histórico de fortes restrições financeiras, não vemos como proporcional ou justificado que o Estado cobre centenas de euros apenas por esquecer um simples papel que apenas transmite informações que já estão em posse da pessoa”, apontaram.
O texto final acrescenta alguns pontos ao artigo da lei que define as regras para a emissão de documentos que comprovam o seguro, estipulando que esses documentos podem ser emitidos e disponibilizados por meios eletrónicos, “sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos adicionais, a pedido do tomador do seguro ou, quando aplicável, do segurado, ou nos casos em que não possuam comprovadamente meios eletrónicos adequados para a transmissão e receção segura dos mesmos”.
Esses documentos emitidos eletronicamente “substituem o certificado de seguro em papel”, é explicado no mesmo.
Economia
Preço dos alimentos essenciais está no valor mais baixo deste ano -DECO

Segundo a associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, O cabaz dos 63 produtos alimentares essenciais monitorizado custava, no último dia deste mês e maio, 217,60 euros, sendo este o valor mais baixo registado este ano.
“Este valor representa uma diminuição de 2,49 euros (menos 1,13%) em comparação com o preço da semana passada”, afirma a defesa do consumidor.
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço do cabaz subiu 11,62 euros (mais 5,64%). Há um ano, comprar exatamente os mesmos bens essenciais custava 205,98 euros.
-
Desportohá 1 semana
Sub19 do FC Famalicão festejam título de campeão: “trabalhamos muito para isto”
-
Famalicãohá 1 semana
Famalicão: Leonel Rocha convidou Paulo Cunha para mais um dia de campanha em Ribeirão
-
Famalicãohá 6 dias
Famalicão: Greve nos transportes pode afetar carreiras esta quarta e quinta-feira
-
Famalicãohá 5 dias
Famalicão: Praça-Mercado assinala Dia Mundial da Criança esta quinta-feira com um ‘showcooking’ para os mais novos