País
Sistema de emergência médica reforçado a partir de agosto

O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) será reforçado, a partir de 01 de agosto, com mais 10 ambulâncias a funcionar em zonas onde se tem verificado uma maior procura dos serviços, anunciou hoje o INEM.
Segundo um comunicado do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no total, “o reforço do dispositivo de emergência médica traduz-se no acréscimo de 33 meios a nível nacional”.
O comunicado refere que, face ao aumento do volume de serviços de emergência médica que se tem verificado, o INEM) em articulação com os seus parceiros do SIEM – corpos de bombeiros (CB) e Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) – “preparou um novo reforço do dispositivo dos meios de emergência médica, de forma a torná-lo mais eficiente” nos meses de agosto e setembro.
No norte do país, o dispositivo passa a contar com mais três Postos de Emergência Médica (PEM) nas delegações da CVP de Braga, Vila do Conde (ambulância a operar em Matosinhos) e Sanguedo (Santa Maria da Feira).
Na zona sul, e concretamente no distrito de Setúbal, haverá o acréscimo de sete novos PEM: Bombeiros de Pinhal Novo, de Santo André, de Alvalade (Sado), de Grândola, do Barreiro – Corpo de Salvação Pública, e bombeiros de Sesimbra e Santiago do Cacém.
“A atividade destes novos PEM decorrerá até 30 de setembro, juntando-se assim aos meios que desde o início de junho têm reforçado o dispositivo, num total de 33 meios de emergência médica”, esclarece o INEM
Na qualidade de entidade responsável pelo SIEM em Portugal continental, cabe ao INEM “acompanhar e analisar de forma constante as necessidades reais da população” e, sempre que necessário, “ajustar ou reforçar os meios de emergência para adequar a capacidade do sistema”.
“Desta forma, o presente plano continuará a ser monitorizado, com acompanhamento constante da evolução dos níveis de acionamentos por região, podendo ser ajustado ou reforçado em função da procura operacional, em termos temporais e geográficos”, precisa o INEM
O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento, no território de Portugal Continental, de um SIEM, de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.
A prestação de cuidados de emergência médica no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o hospital adequado e a articulação entre os vários intervenientes do Sistema são as principais atribuições do INEM.
Na quarta-feira, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) mostrou-se preocupada com a incapacidade manifestada pelo INEM em responder às solicitações diárias no que toca aos Serviços Médicos de Emergência.
“Insistir na tecla `casos pontuais´ é um erro e os dados de que dispomos atualmente indicam um aumento significativo de inoperância do sistema”, refere a ANTEM, aludindo a recentes declarações do secretário de Estado adjunto e da Saúde sobre os problemas existentes.
Em relação às declarações sobre a correção das situações anómalas detetadas, a ANTEM contrapõe que “a tentativa da correção já dura há demasiado tempo”, observando que, entretanto, se vai assistindo “à ineficácia de um serviço público que não garante o acesso aos cuidados mínimos de emergência médica de forma igualitária em todo o país”.
No entender da ANTEM, a atual situação do INEM não é pontual, mas antes uma “situação recorrente, que tende a tornar-se crónica”, afetando todos os dias “cidadãos que aguardam por cuidados, muitas vezes atrasados e insuficientes”, que aumentam “a mortalidade e a morbilidade”.

Economia
Nova fase do projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho começa esta segunda-feira

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca esta segunda-feira, com a adesão de 39 empresas e cerca de mil trabalhadores, revelou o Ministério do Trabalho.
As empresas aderentes “estão distribuídas por 10 distritos, com Lisboa, Porto e Braga a serem as principais localizações das empresas”, refere a agência Lusa, citando fonte do ministério.
Entre estas 39 empresas “está um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”, menciona a mesma informação, referenciando que “ao todo, o piloto arranca com cerca de mil colaboradores”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação, com cerca de 15%, cada.
País
Condutores deixam de ser obrigados a apresentar selo do seguro na janela do carro

O Parlamento aprovou uma proposta que elimina a obrigação de exibir os detalhes do seguro automóvel na janela do carro, bem como as multas associadas a isso.
A proposta, resultante de um projeto de lei apresentado pela Iniciativa Liberal, foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, o PSD absteve-se e o Chega votou contra.
Salientando as razões para a apresentação desta proposta, a IL salientou que “num contexto histórico de fortes restrições financeiras, não vemos como proporcional ou justificado que o Estado cobre centenas de euros apenas por esquecer um simples papel que apenas transmite informações que já estão em posse da pessoa”, apontaram.
O texto final acrescenta alguns pontos ao artigo da lei que define as regras para a emissão de documentos que comprovam o seguro, estipulando que esses documentos podem ser emitidos e disponibilizados por meios eletrónicos, “sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos adicionais, a pedido do tomador do seguro ou, quando aplicável, do segurado, ou nos casos em que não possuam comprovadamente meios eletrónicos adequados para a transmissão e receção segura dos mesmos”.
Esses documentos emitidos eletronicamente “substituem o certificado de seguro em papel”, é explicado no mesmo.
Economia
Preço dos alimentos essenciais está no valor mais baixo deste ano -DECO

Segundo a associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, O cabaz dos 63 produtos alimentares essenciais monitorizado custava, no último dia deste mês e maio, 217,60 euros, sendo este o valor mais baixo registado este ano.
“Este valor representa uma diminuição de 2,49 euros (menos 1,13%) em comparação com o preço da semana passada”, afirma a defesa do consumidor.
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço do cabaz subiu 11,62 euros (mais 5,64%). Há um ano, comprar exatamente os mesmos bens essenciais custava 205,98 euros.
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