País
Como resolver o problema do crescimento do lixo eletrônico? Saiba tudo aqui

O lixo electrónico é um dos resíduos tóxicos de crescimento mais rápido nos últimos anos. O rápido aumento na produção de electrónica e baterias está a drenar metais escassos e outros recursos minerais.
Para resolver este problema, investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveram e testaram uma nova arquitectura de materiais e técnicas de fabrico que nos permitem inverter esta realidade e aplicar uma nova versão da política dos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar) na área da electrónica. Ou seja, a electrónica 3R (resiliente, reparável e reciclável). Os resultados foram publicados na revista Advanced Materials.
“A investigação, financiada no âmbito do projecto CMU Portugal WoW, representa um avanço na superação da poluição tecnológica. Actualmente, a produção de resíduos electrónicos atingiu um nível alarmante de 7 kg/pessoa/ano. Apenas 20% dos resíduos electrónicos são enviados para reciclagem, e apenas uma pequena percentagem de metais preciosos, principalmente ouro, são recuperados”, de acordo com uma declaração .
Mahmoud Tavakoli, o autor principal do artigo científico, explica que a electrónica “soft” é baseada em novos polímeros será a melhor resposta para o problema do lixo electrónico. Mas apesar dos avanços da electrónica suave, a electrónica 3R só é possível “se pudermos demonstrar novas técnicas de fabrico que, por um lado, se baseiam em materiais resilientes, reparáveis e recicláveis e, por outro lado, podem competir com as técnicas existentes de fabrico de PCB em termos de resolução de padrões, implementação de multicamadas, integração de microchips e fabrico autónomo”.
Este trabalho de investigação, que está a ser realizado no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) do Departamento de Engenharia Electrotécnica e Informática (DEEC) da Universidade de Coimbra, introduz uma nova arquitectura para a produção escalável, autónoma, e de alta resolução de dispositivos electrónicos 3R.

Economia
Nova fase do projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho começa esta segunda-feira

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca esta segunda-feira, com a adesão de 39 empresas e cerca de mil trabalhadores, revelou o Ministério do Trabalho.
As empresas aderentes “estão distribuídas por 10 distritos, com Lisboa, Porto e Braga a serem as principais localizações das empresas”, refere a agência Lusa, citando fonte do ministério.
Entre estas 39 empresas “está um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”, menciona a mesma informação, referenciando que “ao todo, o piloto arranca com cerca de mil colaboradores”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação, com cerca de 15%, cada.
País
Condutores deixam de ser obrigados a apresentar selo do seguro na janela do carro

O Parlamento aprovou uma proposta que elimina a obrigação de exibir os detalhes do seguro automóvel na janela do carro, bem como as multas associadas a isso.
A proposta, resultante de um projeto de lei apresentado pela Iniciativa Liberal, foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, o PSD absteve-se e o Chega votou contra.
Salientando as razões para a apresentação desta proposta, a IL salientou que “num contexto histórico de fortes restrições financeiras, não vemos como proporcional ou justificado que o Estado cobre centenas de euros apenas por esquecer um simples papel que apenas transmite informações que já estão em posse da pessoa”, apontaram.
O texto final acrescenta alguns pontos ao artigo da lei que define as regras para a emissão de documentos que comprovam o seguro, estipulando que esses documentos podem ser emitidos e disponibilizados por meios eletrónicos, “sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos adicionais, a pedido do tomador do seguro ou, quando aplicável, do segurado, ou nos casos em que não possuam comprovadamente meios eletrónicos adequados para a transmissão e receção segura dos mesmos”.
Esses documentos emitidos eletronicamente “substituem o certificado de seguro em papel”, é explicado no mesmo.
Economia
Preço dos alimentos essenciais está no valor mais baixo deste ano -DECO

Segundo a associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, O cabaz dos 63 produtos alimentares essenciais monitorizado custava, no último dia deste mês e maio, 217,60 euros, sendo este o valor mais baixo registado este ano.
“Este valor representa uma diminuição de 2,49 euros (menos 1,13%) em comparação com o preço da semana passada”, afirma a defesa do consumidor.
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço do cabaz subiu 11,62 euros (mais 5,64%). Há um ano, comprar exatamente os mesmos bens essenciais custava 205,98 euros.
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