Economia
Governo: Apoio de 125 euros aos residentes é líquido de impostos

Fernando Medina falava numa conferência de imprensa conjunta com os ministros das Infraestruturas, Trabalho e Ambiente para detalhar o pacote de medidas para apoio aos rendimentos das famílias para atenuar os efeitos da inflação, estimado em 2.400 milhões de euros em termos de impacto na despesa, aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros.
“Apoios às famílias são isentos de tributação de IRS. São líquidos”, disse o ministro das Finanças salientando que um casal que cumpra os requisitos da medida (em termos de rendimento mensal) receberá em outubro um total de 250 euros por via deste apoio.
Ao longo da conferência de imprensa, Medina foi salientando a abrangência desta medida, que, segundo o Governo chegará a 5,8 milhões de adultos — o universo de pessoas residentes com um rendimento inferior a 2.700 euros por mês, considerando 14 meses (ou o equivalente a 37.800 euros por ano).
O custo desta medida ascenderá a 730 milhões de euros, segundo os cálculos do Governo e será pago aos contribuintes que entregam IRS como o reembolso do IRS.
Junto de quem não entrega IRS, o apoio de 125 euros será pago como abono ou subsídio, com o Governo a apelar para as pessoas que não têm um IBAN válido junto da Autoridade Tributária e Aduaneira ou da Segurança Social para o fazerem.
“Esta medida é de grande abrangência porque abrange todo o tipo de rendimentos e aqueles titulares que acumulam diferentes tipos de rendimentos”, explicou Fernando Medina, detalhando que se dirige a trabalhadores por conta e outrem, trabalhadores independentes (mesmo que tenham vários clientes)ou quem acumule, por exemplo, rendimento de trabalho com rendimento de rendas.
“O único limite que é colocado é o limite do rendimento não exceder os 2.700 euros por mês durante 14 meses”, precisou. O valor será aferido tendo em conta os rendimentos declarados em 2021.
Também os beneficiários de prestações sociais — como subsídio de desemprego ou RSI — são abrangidos.
“Pessoas que não entregam declaração de IRS e estão isentos de descontos para a Segurança Social também vão receber”, disse”, sublinhando por isso a “importância da atualização do IBAN”.
Além deste apoio, as famílias com dependentes irão também, receber um subsídio de 50 euros por cada dependente à sua guarda com até 24 anos de idade, sendo este atribuído independente do rendimento do agregado familiar.
Havendo dependentes com deficiência, o limite de idade não se aplica.
As contas do Governo apontam para a medida chegue a 2,2 milhões de dependentes, tendo um custo de 110 milhões de euros.
Tal como o apoio dos 125 euros, o pagamento terá início em outubro.
Nos exemplos apresentados pelo Governo, a junção destas duas medidas fará com que um casal com dois filhos receba 350 euros e uma família monoparental com dois filhos receberá 225 euros.

Economia
Regime de IVA de 0% nos alimentos vai durar 6 meses

Prevê-se que o pacto relativo à taxa zero de IVA, celebrado entre o Governo, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), esteja em vigor durante seis meses, com campanhas comerciais reforçadas e uma nova comissão que garantirá a redução de preços.
“O presente pacto estará em vigor por um período de seis meses a partir da data da sua assinatura e estará sujeito a uma avaliação intercalar após três meses”, lê-se no documento, ao qual a Lusa teve acesso, assinado pelo primeiro-ministro António Costa e pelos representantes da APED e da CAP.
A distribuição compromete-se, no pacto assinado, a reduzir o preço dos 44 alimentos isentos de IVA listados no anexo do documento, não incluindo o corte fiscal na margem comercial, e a reforçar as campanhas comerciais, “por um período mínimo de seis meses”, nos preços de venda isentos de IVA, com vista a promover essas vendas e, assim, “contribuir para a estabilização” dos preços, dentro dos limites legais.
O pacto assinado prevê também a formação de uma Comissão de Monitorização, com vista a “acompanhar a implementação dos compromissos” do acordo, comprometendo as partes a colaborar entre si na partilha de informação.
No anexo do pacto, a lista de produtos com taxa zero de IVA inclui pão, batatas, massa, arroz.
Nos legumes, cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, curgete, alho-francês, abóbora, grelos, couve portuguesa, espinafre e nabo.
Em frutas, prevê-se taxa zero de IVA para maçãs, bananas, laranjas, peras e melões.
As leguminosas incluem feijão vermelho, feijão-frade, grão-de-bico e ervilhas.
Em produtos lácteos, leite de vaca, iogurte, queijo.
Também existe taxa zero de IVA para porco, frango, peru e carne bovina.
No pescado, bacalhau, sardinhas, pescada, cavala, atum em conserva, dourada e carapau.
Também existe taxa zero de IVA para ovos de galinha e, em gorduras e óleos, azeite, óleos vegetais e manteiga.
A alteração da taxa de IVA para estes 44 alimentos, considerados essenciais para uma alimentação saudável pelas famílias, estará ainda sujeita à aprovação do Conselho de Ministros.
A aplicação da taxa de 0% de IVA a este conjunto de produtos e o reforço do apoio à produção terão um custo de cerca de 600 milhões de euros, anunciou o Primeiro-Ministro, António Costa, em Lisboa, na cerimónia de assinatura do pacto.
Economia
Preço do leite aumentou 120% em apenas um ano e meio

O preço do leite tem vindo a aumentar consecutivamente e mais do que duplicou em um ano e meio, sendo Portugal um dos cinco países na UE 27 onde os preços ainda não baixaram.
De acordo com o Jornal de Notícias, as marcas próprias estão agora a ser vendidas a 86 cêntimos e as restantes acima dos 90 cêntimos por litro.
No final do ano passado, houve uma queda de 4% na produção de leite e quase 200 produtores a menos. Este ano, a queda continua e, em fevereiro, houve menos 300 produtores (menos 8%) e menos cinco milhões de litros de leite entregues (menos 2%), em comparação com o mesmo período do ano passado.
Economia
Conheça a lista de alimentos com 0% de IVA

De acordo com a informação fornecida, o governo português está em negociações com a distribuição e a produção para a estabilização de preços dos bens alimentares considerados essenciais para a alimentação das famílias. A lista desses bens inclui 46 produtos, entre os quais se encontram diversos tipos de peixe (como a cavala e a faneca), bacalhau, feijão frade, grão de bico, carne de peru e de vaca, ovos de galinha, peras e tangerinas, bem como óleos vegetais e margarinas, divulgou o DN.
Essa medida pode tem como objetivo garantir o acesso a alimentos básicos a preços razoáveis, especialmente em tempos de crise econômica, garantindo assim a segurança alimentar da população. É importante ressaltar que a estabilização de preços pode ajudar a proteger os produtores locais, mas também pode envolver desafios para a indústria alimentar e de distribuição, que precisam ser gerenciados cuidadosamente para evitar impactos negativos nos consumidores.
LISTA:
- Peixes (cavala, faneca, bacalhau, salmão e pescada)
- Feijão frade
- Grão de bico
- Vários legumes (brócolos e curgetes)
- Carne de peru
- Carne de vaca
- Carne de porco
- Ovos de galinhas
- Fruta (inclui maçã, banana, laranja, pera e tangerina)
- Óleos vegetais
- Azeite
- Margarinas
- Batata
- Massa
- Arroz
- Cenouras
- Cebolas
- Tomate
- Leite de vaca
- Frango
- Pão
- Iogurte
- Queijo
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