País
INEM admite dificuldades na contratação de operacionais

O presidente do INEM admitiu esta terça-feira dificuldades para contratar operacionais, devido à exigência das funções e a questões de carreira, considerando que esses constrangimentos podem ser minimizados com a integração do instituto no Serviço Nacional de Saúde.
Perante os deputados da comissão de Saúde, onde foi ouvido na sequência de um requerimento apresentado pela bancada parlamentar do Chega, Luis Meira reconheceu a “grande dificuldade que existe neste momento para contratação de operacionais”, mas salientou que essa situação não é exclusiva do INEM.
“Os senhores deputados terão até mais capacidade para intervir do que propriamente o conselho diretivo do instituto, relativamente a algumas matérias que têm a ver com a melhoria das carreiras”, adiantou o responsável do instituto que assegura a emergência médica pré-hospitalar em Portugal continental.
Segundo Luís Meira, o INEM tem feito um “esforço grande” para recrutar mais recursos humanos, mas apontou o exemplo das 178 vagas abertas recentemente e que não foram preenchidas na totalidade.
Luis Meira anunciou ainda que está em fase final um novo concurso para o recrutamento de 125 técnicos, que deverão ser contratados no início de 2023 “se tudo correr como é expectável”, manifestando-se esperançado que a totalidade desses lugares possa agora ser ocupada.
Luís Meira anunciou ainda que está em fase final um novo concurso para o recrutamento de 125 técnicos, que deverão ser contratados no início de 2023 “se tudo correr como é expectável”, manifestando-se esperançado que a totalidade desses lugares possa agora ser ocupada.
O presidente do INEM salientou ainda a “janela de oportunidade” que constitui a inclusão do INEM no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, admitindo que essa integração deverá obrigar à revisão da lei orgânica.
“Provavelmente isso irá forçar a necessidade da revisão da lei orgânica do instituto, o que é uma das maiores janelas de oportunidade para algumas dessas questões que são estruturantes para o instituto poderem ser resolvidas”, afirmou.
Nesta audição sobre “as falhas na prestação de socorro por parte do INEM”, Luis Meira salientou também a lógica de funcionamento assente numa “grande flexibilidade”, para que, em momentos de pico de procura, seja alargado o raio de acionamento de meios “para garantir que não há ocorrências sem resposta”.
O responsável do INEM reconheceu, porém, que em algumas situações verificaram-se “tempos para socorro mais elevados do que o instituto quer”, mas considerou que, na globalidade, a resposta do INEM está dentro dos indicadores previstos nesta matéria.
“De forma consistente, de janeiro a agosto, o INEM acionou os meios com menos de uma hora de atraso em 99% das situações”, adiantou o presidente do instituto, que convidou os deputados a visitar um dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes para perceberem a “dificuldade que é gerir situações com informação que é muito difícil de recolher”.
No início da audição, o deputado do Chega, Pedro Frazão, considerou que “existem falhas no socorro em Portugal”, apontando os exemplos de casos recentemente noticiados em Lisboa e no Algarve.
O parlamentar adiantou ainda que o partido teve acesso a “informações gravíssimas” da inoperacionalidade de ambulâncias em vários pontos do país, acusando o INEM de ainda “mascarar” os tempos de reposta, uma acusação que foi refutada por Luís Meira.
“O INEM está a utilizar os tempos desde que a ambulância é mobilizada até que chegue ao local e não o tempo em que pessoa que precisa de socorro aciona a chamada”, referiu Pedro Frazão, para quem “é inacreditável” que Luís Meira se mantenha em funções, “com tantos escândalos nestes últimos meses” na área do socorro pré-hospitalar.

País
Marcelo diz que Portugal não pode desistir de criar mais riqueza neste 10 de junho

O Presidente da República defendeu hoje que Portugal não pode desistir de criar mais riqueza, igualdade, mais coesão, considerando que só isso permitirá que continue a ter a sua “projeção no mundo”.
“Não podemos desistir nunca de criar mais riqueza, mais igualdade, mais coesão, distribuindo essa riqueza com mais justiça”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa no seu tradicional discurso na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorre hoje no Peso da Régua, distrito de Vila Real.
Só dessa forma, prosseguiu o chefe de Estado, Portugal poderá continuar a ter a sua “projeção do mundo”, o seu “desígnio nacional”.
“É a nossa vocação de sempre: fazermos pontes, sermos plataforma entre oceanos, continentes, culturas e povos. Outros há, e haverá, que são e serão mais ricos do que nós, mais coesos do que nós, mas com línguas que poucos conhecem, incapazes de compreenderem o mundo, de o tocarem e de o influenciar, mesmo aquele mundo que está mesmo à beira da sua porta”, disse.
País
Dia de Portugal: Marcelo discursa para o país e comunidade portuguesa no estrangeiro às 11:45

As comemorações do Dia de Portugal, de Camões das Comunidades Portuguesas terminam hoje no Peso da Régua com a tradicional cerimónia militar do 10 de Junho, depois de terem passado pela África do Sul.
Na cerimónia militar, que deverá começar às 10:00 na Praça do Município, estarão presentes o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e líderes de partidos, entre os quais o presidente do PSD, Luís Montenegro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá tomar a palavra pelas 11:45, após honras militares, uma homenagem aos mortos em combate e uma intervenção do enólogo João Nicolau de Almeida, que preside este ano à comissão organizadora das comemorações.
Na sexta-feira, à chegada ao Peso da Régua, o chefe de Estado disse aos jornalistas que os seus discursos na cerimónia militar do 10 de Junho são “sempre sobre o país, nunca sobre os acontecimentos do dia-a-dia”.
No ano passado, no seu discurso no Dia de Portugal, em Braga, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o povo português, “a arraia-miúda” que construiu Portugal, se espalhou pelos oceanos e que “se desdobrou em dois” na independência do Brasil.
Após a cerimónia militar, que terminará pelas 13:15, o Presidente da República irá visitar, às 16:30, a exposição das Forças Armadas, no Cais da Régua, antes de regressar, às 19:30, à Praça do Município para participar na cerimónia militar do arriar da bandeira nacional.
De seguida, às 20:00, irá visitar expositores de produtores de vinhos e produtos regionais integrados no ‘Douro Wine City’, no auditório municipal do Peso da Régua.
Às 21:30, as comemorações do 10 de Junho irão terminar com um concerto, aberto à população, no Jardim da Alameda dos Capitães, em que Marcelo Rebelo de Sousa irá condecorar as três bandas militares.
Este ano, o Presidente da República designou o Peso da Régua como sede das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a escolha desta cidade é uma forma de chamar a atenção para os “interiores às vezes esquecidos” do continente.
País
Gasóleo aumenta 2,5 cêntimos esta segunda-feira. Gasolina sobe 2 cêntimos

As previsões desta sexta-feira apontam para uma subida do preço dos combustíveis mais utilizados, apontando para aumentos superiores a 2 cêntimos, em ambos os casos.
Assim, os condutores que se dirigirem aos postos de abastecimento, esta segunda-feira, vão encontrar o gasóleo mais caro cerca de 2,5 cêntimos, enquanto que a gasolina deverá registar uma subida de 2 cêntimos.
Antes que se verifiquem qualquer uma destas previsões, o preço do litro de gasóleo custa, em Portugal, cerca de 1,458 euros, enquanto que o litro de gasolina está fixado em cerca de 1,681 euros.
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