Economia
Novo salário mínimo de 705 euros deverá entrar em vigor mesmo com o chumbo do Orçamento

O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, disse esta quinta-feira, ao Público e à Renascença que, apesar da dissolução do parlamento, o aumento do salário mínimo deverá ser efetuado, já que a decisão pode ser executada por decreto.
Fernando Rocha Andrade lembra que o aumento do salário mínimo pode acontecer por decreto, já que são as empresas a pagar e não o Estado.
Tanto o aumento do salário mínimo para os 705 euros, como o amento dos salários da função pública em 0,9% são possíveis, segundo o ex-governante, representando o último um peso para o orçamento “quase nulo”.

Economia
Regime de IVA de 0% nos alimentos vai durar 6 meses

Prevê-se que o pacto relativo à taxa zero de IVA, celebrado entre o Governo, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), esteja em vigor durante seis meses, com campanhas comerciais reforçadas e uma nova comissão que garantirá a redução de preços.
“O presente pacto estará em vigor por um período de seis meses a partir da data da sua assinatura e estará sujeito a uma avaliação intercalar após três meses”, lê-se no documento, ao qual a Lusa teve acesso, assinado pelo primeiro-ministro António Costa e pelos representantes da APED e da CAP.
A distribuição compromete-se, no pacto assinado, a reduzir o preço dos 44 alimentos isentos de IVA listados no anexo do documento, não incluindo o corte fiscal na margem comercial, e a reforçar as campanhas comerciais, “por um período mínimo de seis meses”, nos preços de venda isentos de IVA, com vista a promover essas vendas e, assim, “contribuir para a estabilização” dos preços, dentro dos limites legais.
O pacto assinado prevê também a formação de uma Comissão de Monitorização, com vista a “acompanhar a implementação dos compromissos” do acordo, comprometendo as partes a colaborar entre si na partilha de informação.
No anexo do pacto, a lista de produtos com taxa zero de IVA inclui pão, batatas, massa, arroz.
Nos legumes, cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, curgete, alho-francês, abóbora, grelos, couve portuguesa, espinafre e nabo.
Em frutas, prevê-se taxa zero de IVA para maçãs, bananas, laranjas, peras e melões.
As leguminosas incluem feijão vermelho, feijão-frade, grão-de-bico e ervilhas.
Em produtos lácteos, leite de vaca, iogurte, queijo.
Também existe taxa zero de IVA para porco, frango, peru e carne bovina.
No pescado, bacalhau, sardinhas, pescada, cavala, atum em conserva, dourada e carapau.
Também existe taxa zero de IVA para ovos de galinha e, em gorduras e óleos, azeite, óleos vegetais e manteiga.
A alteração da taxa de IVA para estes 44 alimentos, considerados essenciais para uma alimentação saudável pelas famílias, estará ainda sujeita à aprovação do Conselho de Ministros.
A aplicação da taxa de 0% de IVA a este conjunto de produtos e o reforço do apoio à produção terão um custo de cerca de 600 milhões de euros, anunciou o Primeiro-Ministro, António Costa, em Lisboa, na cerimónia de assinatura do pacto.
Economia
Preço do leite aumentou 120% em apenas um ano e meio

O preço do leite tem vindo a aumentar consecutivamente e mais do que duplicou em um ano e meio, sendo Portugal um dos cinco países na UE 27 onde os preços ainda não baixaram.
De acordo com o Jornal de Notícias, as marcas próprias estão agora a ser vendidas a 86 cêntimos e as restantes acima dos 90 cêntimos por litro.
No final do ano passado, houve uma queda de 4% na produção de leite e quase 200 produtores a menos. Este ano, a queda continua e, em fevereiro, houve menos 300 produtores (menos 8%) e menos cinco milhões de litros de leite entregues (menos 2%), em comparação com o mesmo período do ano passado.
Economia
Conheça a lista de alimentos com 0% de IVA

De acordo com a informação fornecida, o governo português está em negociações com a distribuição e a produção para a estabilização de preços dos bens alimentares considerados essenciais para a alimentação das famílias. A lista desses bens inclui 46 produtos, entre os quais se encontram diversos tipos de peixe (como a cavala e a faneca), bacalhau, feijão frade, grão de bico, carne de peru e de vaca, ovos de galinha, peras e tangerinas, bem como óleos vegetais e margarinas, divulgou o DN.
Essa medida pode tem como objetivo garantir o acesso a alimentos básicos a preços razoáveis, especialmente em tempos de crise econômica, garantindo assim a segurança alimentar da população. É importante ressaltar que a estabilização de preços pode ajudar a proteger os produtores locais, mas também pode envolver desafios para a indústria alimentar e de distribuição, que precisam ser gerenciados cuidadosamente para evitar impactos negativos nos consumidores.
LISTA:
- Peixes (cavala, faneca, bacalhau, salmão e pescada)
- Feijão frade
- Grão de bico
- Vários legumes (brócolos e curgetes)
- Carne de peru
- Carne de vaca
- Carne de porco
- Ovos de galinhas
- Fruta (inclui maçã, banana, laranja, pera e tangerina)
- Óleos vegetais
- Azeite
- Margarinas
- Batata
- Massa
- Arroz
- Cenouras
- Cebolas
- Tomate
- Leite de vaca
- Frango
- Pão
- Iogurte
- Queijo
-
Paíshá 1 semana
Desemprego recua em fevereiro
-
Desportohá 1 semana
Seleção de Boccia de Famalicão vence Campeonato Nacional de Boccia Sénior Zona Norte
-
Economiahá 7 dias
Governo anuncia aumento salarial de 1% para os funcionários públicos
-
Desportohá 4 dias
GD Natação Famalicão conquista 3 medalhas de ouro e uma de prata no Duatlo de Viana