Economia
Mais de metade dos portugueses consegue poupar apenas 10% do seu salário

Mais de metade dos portugueses (53%) conseguem apenas poupar até 10% do seu salário todos os meses, de acordo com o Relatório Europeu de Pagamentos ao Consumidor da Intrum – estudo ECPR.
Os resultados deste estudo mostram que “33% dos portugueses admitem que, perante um acontecimento imprevisto (por exemplo, reparação do seu carro), poderiam pagar das suas poupanças um montante equivalente a menos de um mês de salário, sem se endividarem”, segundo uma declaração a que o Notícias ao Minuto teve acesso. Esta percentagem está acima da média europeia, que se situa em 26%.
O estudo da Intrum revela que 84% dos portugueses conseguem poupar todos os meses, mas 63% estão insatisfeitos com o que podem poupar.
“No grupo dos cinco países cujos consumidores estão mais insatisfeitos com o valor da poupança, encontram-se a Grécia (73%), Roménia (71%), Polónia (65%), Eslováquia (64%), e Portugal.
O estudo revela também que “os “acontecimentos atípicos que o mundo enfrenta (pós-pandemia, guerra, inflação cada vez mais elevada), levaram os portugueses a concentrarem-se na importância de garantir a sua segurança financeira”. Desta forma, 53% dos portugueses estão a poupar para proteger o seu bem-estar financeiro e 56% estabeleceram objectivos para melhor gerir as suas despesas e poupanças.

Economia
Governo diz monitorizar preços dos combustíveis e “agir” caso veja necessário

O Governo garantiu hoje que vai monitorizar os preços dos combustíveis, dados os recentes aumentos, prometendo “vontade de agir no sentido da proteção das famílias”, se for “absolutamente necessário”.
“Nós estamos a avaliar e temos de avaliar o que é que vai acontecer do ponto de vista da evolução dos preços, se estamos num pico excecionalmente temporário que depois regressa ou se não estamos”, disse o ministro das Finanças, Fernando Medina, a jornalistas portugueses no final da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, que decorre hoje em Santiago de Compostela no âmbito da presidência espanhola da UE.
O governante salientou que o executivo português “já deu mostras de capacidade e vontade de agir no sentido da proteção das famílias, quando tal se torna absolutamente necessário fazer”.
Questionado sobre se o Governo pondera desde já agir, Fernando Medina adiantou: “Faremos, se necessário for, [mas] agora precisamos de perceber se esta é uma dinâmica de um pico (…) e os mercados (…) apontam para quedas importantes nos preços já em breve”.
“Quando os preços aumentaram muito, o Governo adotou um conjunto de medidas em particular relativamente à eliminação da taxa de carbono, mas foi sempre assumido que era uma medida temporária”, recordou.
Além disso, continuou Fernando Medina, “quando os preços começaram a subir de forma mais significativa nas últimas semanas, foi interrompido o processo de subida da taxa de carbono e, por isso, não está a haver nenhuma subida de carga fiscal”.
A posição surge depois de no início de setembro o Governo ter decidido manter inalterados, este mês, os descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos em 13,1 cêntimos por litro no gasóleo e 15,3 na gasolina e a suspensão da atualização da taxa de carbono.
Entre as medidas em vigor está o desconto no ISP equivalente a uma descida da taxa do IVA dos 23% para 13%, bem como a compensação, através do imposto sobre os produtos petrolíferos, da receita adicional do IVA que resulta do aumento do preço dos combustíveis.
Economia
Preço do gasóleo dispara esta segunda-feira. Subida é de 6 cêntimos

O preço do gasóleo vai subir seis cêntimos por litro a partir desta segunda-feira. Já a gasolina ficará mais cara, meio cêntimo por litro.
Segundo o setor, estes aumentos são reflexo da subida das cotações do Brent e dos produtos refinados no mercado internacional
Co o preço do gasóleo a disparar, o Ministro das Finanças já admitiu mexer nos impostos sobre os combustíveis se for necessário. Primeiro, Fernando Medina quer esperar para ver se a tendência de subidas se mantém.
Economia
Famalicão: Continental vai ter armazém de pneus automatizado

A fábrica da Continental Mabor, em Famalicão, tem a aprovação da gigante alemã para construir um novo armazém, através de um investimento de 60 milhões de euros, que irá permitir o carregamento automático de pneus em verde, dentro das prensas de vulcanização, avança o jornal económico digital ECO.
A publicação cita Pedro Carreira, CEO da empresa e adianta que o empreendimento, que terá mais de 4.000 metros quadrados e 26 metros de altura, será “um grande projeto de automação e o maior projeto que estamos a fazer de um só passo”.
Atualmente, o processo de carga do pneu é realizado por um operador que, de uma fase para a outra, recolhe o pneu que vem da construção e coloca-o dentro da prensa “o que estamos a fazer é construir um armazém gigante de pneus que não estão vulcanizados, para que depois o armazém decida, máquina a máquina, para onde o vai mandar, garantindo o abastecimento de forma bastante eficiente de todas as prensas de vulcanização e baixar os stocks”.
Desde que adquiriu a Mabor, a Continental calcula já ter investido um total de 1,3 mil milhões de euros nesta fábrica onde, anualmente, são produzidos mais de 18 milhões de pneus.
Segundo o ECO, o novo armazém deverá entrar em funcionamento em meados de 2024.
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