País
Greve no INEM ronda os 90% de adesão. Algumas ambulâncias já estão paradas

A greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar ao trabalho extraordinário com uma adesão que ronda os 90% e já obrigou a parar ambulâncias em todo o país.
De acordo com Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que convocou a paralisação, “a mobilização dos técnicos de emergência hospitalar é grande” e “os constrangimentos verificaram-se um pouco por todo o país”, com cerca de 20 técnicos a realizar turnos em trabalho extraordinário.
“Pararam ambulâncias logo à meia-noite, por todo o país, em Braga, Viana, Porto, Coimbra, Lisboa, Aveiro, Anadia e também no Algarve”, contou Rui Lázaro, explicando que esta noite, “pela primeira vez em dez anos”, a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Vila Nova de Foz Côa esteve encerrada desde as 20h00 até às 8h00.
A greve ao trabalho suplementar, que arrancou às 00h00 de terça-feira por tempo indeterminado, serve para os técnicos de emergência pré-hospitalar exigirem medidas para tornar a carreira mais atrativa, como forma de combater a taxa de 30% de abandono da profissão.
“Os três principais pontos reivindicativos são a revisão imediata do índice remuneratório, o início do processo negocial da revisão da carreira e também a definição de novo rumo para o INEM, provado que está que o Conselho Diretivo não tem sido capaz de dar a resposta ao que o INEM e os portugueses precisam”, considerou Rui Lázaro.
O dirigente sindical apontou ainda as declarações do ministro da Saúde no parlamento, na terça-feira, quando disse que nas próximas semanas iam decorrer rondas negociais com as carreiras especiais no setor da Saúde, sublinhando: “Aguardamos o seu contacto. Até lá, a greve mantém-se até que nos sejam dadas efetivas soluções para as nossas reivindicações”.
“Não chega só agendar reuniões, é preciso que sejam apresentadas soluções”, acrescentou.
A greve ao trabalho suplementar abrange todos os técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM e inclui “todos os eventos programados” que o instituto se proponha assegurar, “para lá daquilo que é a sua atividade normal e legalmente exigível”, segundo o pré-aviso de greve.
Uma vez que a greve se refere a trabalho suplementar, “que visa suprir necessidades permanentes e previsíveis”, a estrutura sindical não apresentou qualquer proposta de serviços mínimos por “não serem devidos”, já que – explica – “todo o trabalho em horário normal urgente e emergente continuará a ser garantido em todos os turnos”.

Economia
Nova fase do projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho começa esta segunda-feira

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca esta segunda-feira, com a adesão de 39 empresas e cerca de mil trabalhadores, revelou o Ministério do Trabalho.
As empresas aderentes “estão distribuídas por 10 distritos, com Lisboa, Porto e Braga a serem as principais localizações das empresas”, refere a agência Lusa, citando fonte do ministério.
Entre estas 39 empresas “está um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”, menciona a mesma informação, referenciando que “ao todo, o piloto arranca com cerca de mil colaboradores”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação, com cerca de 15%, cada.
País
Condutores deixam de ser obrigados a apresentar selo do seguro na janela do carro

O Parlamento aprovou uma proposta que elimina a obrigação de exibir os detalhes do seguro automóvel na janela do carro, bem como as multas associadas a isso.
A proposta, resultante de um projeto de lei apresentado pela Iniciativa Liberal, foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, o PSD absteve-se e o Chega votou contra.
Salientando as razões para a apresentação desta proposta, a IL salientou que “num contexto histórico de fortes restrições financeiras, não vemos como proporcional ou justificado que o Estado cobre centenas de euros apenas por esquecer um simples papel que apenas transmite informações que já estão em posse da pessoa”, apontaram.
O texto final acrescenta alguns pontos ao artigo da lei que define as regras para a emissão de documentos que comprovam o seguro, estipulando que esses documentos podem ser emitidos e disponibilizados por meios eletrónicos, “sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos adicionais, a pedido do tomador do seguro ou, quando aplicável, do segurado, ou nos casos em que não possuam comprovadamente meios eletrónicos adequados para a transmissão e receção segura dos mesmos”.
Esses documentos emitidos eletronicamente “substituem o certificado de seguro em papel”, é explicado no mesmo.
Economia
Preço dos alimentos essenciais está no valor mais baixo deste ano -DECO

Segundo a associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, O cabaz dos 63 produtos alimentares essenciais monitorizado custava, no último dia deste mês e maio, 217,60 euros, sendo este o valor mais baixo registado este ano.
“Este valor representa uma diminuição de 2,49 euros (menos 1,13%) em comparação com o preço da semana passada”, afirma a defesa do consumidor.
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço do cabaz subiu 11,62 euros (mais 5,64%). Há um ano, comprar exatamente os mesmos bens essenciais custava 205,98 euros.
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