Economia
Restaurantes e hotelaria obrigados a aumentar preços ou despedir trabalhadores face ao aumento dos custos

O sector da hotelaria e restauração, que registou aumentos de custos de matérias-primas até 50% nas últimas semanas, prevê que os últimos três meses do ano serão “preocupantes”, de acordo com uma declaração da associação de hotelaria, restauração e catering de Portugal AHRESP.
A AHRESP relatou os resultados do seu mais recente inquérito, “realizado durante a segunda quinzena de Setembro e primeira quinzena de Outubro, tanto para restaurantes e empresas similares, como para alojamento turístico”, que concluiu que “as consequências da inflação são cada vez mais preocupantes para a sustentabilidade das empresas”.
Assim, segundo a AHRESP, “para 71% dos restaurantes e 83% das empresas de alojamento, os custos das matérias-primas aumentaram até 50%”, e “a escassez de produtos essenciais também já se faz sentir”, revelou “73% dos restaurantes e 26% das empresas de alojamento”.
A associação afirmou ainda que “face a este aumento dos custos, a actualização dos preços era inevitável, com 83% das empresas de restauração e 69% das empresas de alojamento a aumentarem os seus preços”, observando que “na restauração (51%) e no alojamento (45%), o aumento não ultrapassou os 10%”.
Segundo a associação, “já se fez sentir uma diminuição da procura”, com 54% dos restaurantes e 49% das empresas de alojamento a assistir a uma “diminuição do volume de negócios de até 20% no mês de Setembro”.
A associação recordou que “para mitigar os efeitos negativos deste ciclo inflacionário, que poderia agravar-se, a AHRESP tem vindo a propor medidas temporárias, tais como a introdução de taxas reduzidas de IVA sobre alimentos e bebidas e sobre tarifas de energia, gás e electricidade”, salientando que “os resultados do inquérito confirmam a importância destas medidas na medida em que, para os restaurantes (89%) a medida do IVA (sobre alimentos e bebidas) é uma prioridade, enquanto que para o alojamento (81%) a redução do IVA sobre a energia é vital”.
De acordo com a associação, “a ausência de medidas preventivas levará a um novo aumento dos preços, ao despedimento de trabalhadores e ao encerramento de empresas”.
AHRESP afirmou que “no sector da restauração, 68% estão a considerar aumentar os preços, 37% irão despedir trabalhadores e 13% irão encerrar as suas empresas” e que, “no caso do alojamento turístico, 63% das empresas também afirmaram que terão de aumentar os preços, 15% irão avançar com os despedimentos e 8% estão a considerar encerrar”.
“As perspectivas para o último trimestre do ano em curso são muito preocupantes”, disse a associação, com 45% dos restaurantes e 31% das empresas de alojamento considerando que “este último trimestre será pior ou muito pior do que o quarto trimestre de 2019”.
A AHRESP advertiu também que “para além do contexto inflacionário, o aumento das taxas de juro irá certamente causar também um grande impacto no rendimento disponível das famílias, levando inevitavelmente a uma redução do poder de compra.
O inquérito teve lugar entre 22 de Setembro e 10 de Outubro, “obtendo um total de 473 respostas dos sectores da restauração e similares, e alojamento turístico, em todo o país”, de acordo com a AHRESP.

Economia
Nova fase do projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho começa esta segunda-feira

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca esta segunda-feira, com a adesão de 39 empresas e cerca de mil trabalhadores, revelou o Ministério do Trabalho.
As empresas aderentes “estão distribuídas por 10 distritos, com Lisboa, Porto e Braga a serem as principais localizações das empresas”, refere a agência Lusa, citando fonte do ministério.
Entre estas 39 empresas “está um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”, menciona a mesma informação, referenciando que “ao todo, o piloto arranca com cerca de mil colaboradores”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação, com cerca de 15%, cada.
Economia
Preço dos alimentos essenciais está no valor mais baixo deste ano -DECO

Segundo a associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, O cabaz dos 63 produtos alimentares essenciais monitorizado custava, no último dia deste mês e maio, 217,60 euros, sendo este o valor mais baixo registado este ano.
“Este valor representa uma diminuição de 2,49 euros (menos 1,13%) em comparação com o preço da semana passada”, afirma a defesa do consumidor.
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço do cabaz subiu 11,62 euros (mais 5,64%). Há um ano, comprar exatamente os mesmos bens essenciais custava 205,98 euros.
Economia
Novas moedas de 5 euros entraram em circulação esta quinta-feira

Entrou em circulação, esta quinta-feira, uma nova moeda colecionável, de 5 euros, anunciou o Banco de Portugal.
A moeda será distribuída ao público através de instituições de crédito, tesourarias do Banco de Portugal e lojas da Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Serão emitidas 30.000 dessas moedas e elas poderão ser usadas para fazer pagamentos, mas apenas em Portugal.
A moeda chama-se Miragaia longicollum e faz parte da série Dinossauros de Portugal.
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