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País

Doente de recebe transplante de medula nº. 100 como prenda de Natal no Hosp. S. João no Porto

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João Manuel Miranda faz hoje 52 anos e como prenda recebeu um transplante de medula óssea, o centésimo que o Hospital de São João realiza este ano e que é visto como uma “conquista” perante os constrangimentos da pandemia.

O dia de aniversário de João Manuel Miranda, natural de Barcelos (Braga), foi hoje dia de festa no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto. Em 26 anos do serviço de hematologia, esta é a primeira vez que uma equipa médica realiza o 100.º transplante de medula óssea num ano.

Agendado para as 11:00, o transplante autólogo [autotransplante], que ditou o fim a mais de um ano e meio de espera de João Manuel Miranda, “correu bem”, apesar da ligeira ansiedade que sentiu.

“É normal. É do processo de espera. Pensei que fosse mais doloroso, mas felizmente consegui”, explicou.

Depois de o “pior já ter passado”, João Manuel Miranda tem agora pela frente um mês de internamento naquela unidade hospitalar para recuperar totalmente.

Até ao final do ano, o Hospital de São João espera conseguir totalizar entre 102 e 104 transplantes de medula óssea, sendo que dos 100 realizados até hoje, 20 estavam relacionados com leucemia, 30 com linfoma, 48 com mieloma, um com esclerose múltipla e outro com miastenia.

Na sua totalidade, foram 94 os doentes que receberam um transplante de medula óssea, uma vez que seis, por terem um mieloma de alto risco, fizeram um transplante duplo.

“Chegar pela primeira vez aos 100 transplantes é gratificante”, descreveu à saída da sala de intervenção o médico que acompanhou e coordenou o autotransplante de João Manuel Miranda, Rui Bergantim.

E acrescentou: “é um marco muito importante porque representa um incremento da nossa atividade”.

Em 2017, no Hospital de São João foram realizados 73 transplantes de medula óssea, número que anualmente tem vindo a subir, tendo sido realizados 85 intervenções em 2020.

“Há um aumento mundial pela procura desta terapêutica, porque é bastante eficaz e transversal a várias patologias dentro da área da hematologia”, esclareceu à Lusa Ricardo Pinto, também médico coordenador de transplantes naquele serviço.

Neste ano marcado pela pandemia da covid-19, no qual os pacientes chegaram com estados mais avançados da doença e o número de dadores se reduziu significativamente, conseguir realizar o maior número de transplantes reflete o “mérito de toda a equipa e do hospital, que conseguiu dar condições e manter a atividade em doentes não covid-19 na totalidade”.

À Lusa, Ricardo Pinto revelou que apesar da maioria dos transplantes serem autólogos [em que o dador é o próprio doente], é intenção da equipa desenvolver uma “nova modalidade de transplante” nos próximos dois a três anos: o transplante haploidêntico, uma alternativa para os doentes que não encontram um dador compatível.

“O transplante haploidêntico permite a realização de transplantes entre pai e filho ou entre dadores só com 50% de compatibilidade. Isto é bastante relevante porque cerca de 40% das pessoas que têm indicação para transplante, fruto do nosso património genético, acabam por não encontrar um dador”, observou.

Para a diretora do serviço de hematologia, Fernanda Trigo, apenas duas palavras descrevem o momento: “gratidão” e “satisfação”.

“Há um sentido de dever cumprido, paz e orgulho. Fizemos o nosso melhor”, salientou, acrescentando que os 100 transplantes não são só um número.

“Representam pessoas que precisaram e conseguiram um transplante”, notou Fernanda Trigo.

Considerando que o serviço tem ainda “um caminho a percorrer”, a especialista afirmou que o sonho alimentado pelos que integram a equipa é que “todos os doentes que precisam de um transplante um dia o tenham”, seja naquela unidade hospitalar ou noutra.

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Marcelo diz que Portugal não pode desistir de criar mais riqueza neste 10 de junho

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O Presidente da República defendeu hoje que Portugal não pode desistir de criar mais riqueza, igualdade, mais coesão, considerando que só isso permitirá que continue a ter a sua “projeção no mundo”.

“Não podemos desistir nunca de criar mais riqueza, mais igualdade, mais coesão, distribuindo essa riqueza com mais justiça”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa no seu tradicional discurso na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorre hoje no Peso da Régua, distrito de Vila Real.

Só dessa forma, prosseguiu o chefe de Estado, Portugal poderá continuar a ter a sua “projeção do mundo”, o seu “desígnio nacional”.

“É a nossa vocação de sempre: fazermos pontes, sermos plataforma entre oceanos, continentes, culturas e povos. Outros há, e haverá, que são e serão mais ricos do que nós, mais coesos do que nós, mas com línguas que poucos conhecem, incapazes de compreenderem o mundo, de o tocarem e de o influenciar, mesmo aquele mundo que está mesmo à beira da sua porta”, disse.

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Dia de Portugal: Marcelo discursa para o país e comunidade portuguesa no estrangeiro às 11:45

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As comemorações do Dia de Portugal, de Camões das Comunidades Portuguesas terminam hoje no Peso da Régua com a tradicional cerimónia militar do 10 de Junho, depois de terem passado pela África do Sul.

Na cerimónia militar, que deverá começar às 10:00 na Praça do Município, estarão presentes o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e líderes de partidos, entre os quais o presidente do PSD, Luís Montenegro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá tomar a palavra pelas 11:45, após honras militares, uma homenagem aos mortos em combate e uma intervenção do enólogo João Nicolau de Almeida, que preside este ano à comissão organizadora das comemorações.

Na sexta-feira, à chegada ao Peso da Régua, o chefe de Estado disse aos jornalistas que os seus discursos na cerimónia militar do 10 de Junho são “sempre sobre o país, nunca sobre os acontecimentos do dia-a-dia”.

No ano passado, no seu discurso no Dia de Portugal, em Braga, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o povo português, “a arraia-miúda” que construiu Portugal, se espalhou pelos oceanos e que “se desdobrou em dois” na independência do Brasil.

Após a cerimónia militar, que terminará pelas 13:15, o Presidente da República irá visitar, às 16:30, a exposição das Forças Armadas, no Cais da Régua, antes de regressar, às 19:30, à Praça do Município para participar na cerimónia militar do arriar da bandeira nacional.

De seguida, às 20:00, irá visitar expositores de produtores de vinhos e produtos regionais integrados no ‘Douro Wine City’, no auditório municipal do Peso da Régua.

Às 21:30, as comemorações do 10 de Junho irão terminar com um concerto, aberto à população, no Jardim da Alameda dos Capitães, em que Marcelo Rebelo de Sousa irá condecorar as três bandas militares.

Este ano, o Presidente da República designou o Peso da Régua como sede das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a escolha desta cidade é uma forma de chamar a atenção para os “interiores às vezes esquecidos” do continente.

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Gasóleo aumenta 2,5 cêntimos esta segunda-feira. Gasolina sobe 2 cêntimos

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As previsões desta sexta-feira apontam para uma subida do preço dos combustíveis mais utilizados, apontando para aumentos superiores a 2 cêntimos, em ambos os casos.

Assim, os condutores que se dirigirem aos postos de abastecimento, esta segunda-feira, vão encontrar o gasóleo mais caro cerca de 2,5 cêntimos, enquanto que a gasolina deverá registar uma subida de 2 cêntimos.

Antes que se verifiquem qualquer uma destas previsões, o preço do litro de gasóleo custa, em Portugal, cerca de 1,458 euros, enquanto que o litro de gasolina está fixado em cerca de 1,681 euros.

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