Economia
Governo reduz apoio para carregamento de veículos elétricos em 2023

O Governo baixou o apoio ao carregamento de veículos elétricos, de 0,2614 euros este ano, para 0,1902 euros em 2023, acompanhando a descida dos preços da mobilidade elétrica aprovados pelo regulador, segundo despacho hoje publicado.
O apoio, um desconto ao custo de cada carregamento registado na rede de mobilidade elétrica nacional, “assume o valor de 0,1902 euros por cada carregamento” efetuado até ao dia 31 de dezembro de 2023, segundo o despacho assinado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2023.
“Na atual conjuntura de evolução da tarifa de energia no setor elétrico, importa manter alguma estabilidade nos preços de carregamento na rede de mobilidade elétrica nacional, através de um apoio aos utilizadores de veículos elétricos que ajude a promover a adoção deste tipo de veículos”, justifica o governante, no preâmbulo do diploma.
O apoio ao carregamento de elétricos, com verbas do Fundo Ambiental, este ano “neutraliza o acréscimo de tarifas, mantendo este encargo no patamar aplicado em 2021”, afirmou há um ano, quando anunciou o apoio para este ano, o Ministério do Ambiente e Ação Climática, numa nota divulgada, explicando que, com este apoio, os utilizadores finais pagariam este ano “exatamente o mesmo que pagaram” em 2021.
A descida de 0,0712 euros do apoio ao carregamento de veículos elétricos acompanha a redução dos preços das tarifas de mobilidade elétrica de 12% para o próximo ano, face a 2022, aprovada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
“Para o ano de 2023, os preços das tarifas aplicáveis a Comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME), Operadores de ponto de carregamento (OPC) e detentores de pontos de carregamento (DPC) reduzem-se em cerca de 12% face às tarifas praticadas no ano 2022”, referiu o regulador numa nota divulgada em meados deste mês.
Segundo a ERSE, as reduções de 12% das tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME) representam “um efeito adicional de -0,11 euros por cada 100 km” (quilómetros) a título de exemplo.
De acordo com os dados divulgados pela ERSE, em 2021, a rede de mobilidade elétrica permitiu a realização de mais de 1,38 milhões de carregamentos, num total de 4.959 pontos de carregamento.
As previsões para 2023 apontam para que a rede de mobilidade elétrica atinja os 3,67 milhões de carregamentos, aumentando 57% face à estimativa de 2,34 milhões de carregamentos para este ano.

Economia
Governo diz monitorizar preços dos combustíveis e “agir” caso veja necessário

O Governo garantiu hoje que vai monitorizar os preços dos combustíveis, dados os recentes aumentos, prometendo “vontade de agir no sentido da proteção das famílias”, se for “absolutamente necessário”.
“Nós estamos a avaliar e temos de avaliar o que é que vai acontecer do ponto de vista da evolução dos preços, se estamos num pico excecionalmente temporário que depois regressa ou se não estamos”, disse o ministro das Finanças, Fernando Medina, a jornalistas portugueses no final da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, que decorre hoje em Santiago de Compostela no âmbito da presidência espanhola da UE.
O governante salientou que o executivo português “já deu mostras de capacidade e vontade de agir no sentido da proteção das famílias, quando tal se torna absolutamente necessário fazer”.
Questionado sobre se o Governo pondera desde já agir, Fernando Medina adiantou: “Faremos, se necessário for, [mas] agora precisamos de perceber se esta é uma dinâmica de um pico (…) e os mercados (…) apontam para quedas importantes nos preços já em breve”.
“Quando os preços aumentaram muito, o Governo adotou um conjunto de medidas em particular relativamente à eliminação da taxa de carbono, mas foi sempre assumido que era uma medida temporária”, recordou.
Além disso, continuou Fernando Medina, “quando os preços começaram a subir de forma mais significativa nas últimas semanas, foi interrompido o processo de subida da taxa de carbono e, por isso, não está a haver nenhuma subida de carga fiscal”.
A posição surge depois de no início de setembro o Governo ter decidido manter inalterados, este mês, os descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos em 13,1 cêntimos por litro no gasóleo e 15,3 na gasolina e a suspensão da atualização da taxa de carbono.
Entre as medidas em vigor está o desconto no ISP equivalente a uma descida da taxa do IVA dos 23% para 13%, bem como a compensação, através do imposto sobre os produtos petrolíferos, da receita adicional do IVA que resulta do aumento do preço dos combustíveis.
Economia
Preço do gasóleo dispara esta segunda-feira. Subida é de 6 cêntimos

O preço do gasóleo vai subir seis cêntimos por litro a partir desta segunda-feira. Já a gasolina ficará mais cara, meio cêntimo por litro.
Segundo o setor, estes aumentos são reflexo da subida das cotações do Brent e dos produtos refinados no mercado internacional
Co o preço do gasóleo a disparar, o Ministro das Finanças já admitiu mexer nos impostos sobre os combustíveis se for necessário. Primeiro, Fernando Medina quer esperar para ver se a tendência de subidas se mantém.
Economia
Famalicão: Continental vai ter armazém de pneus automatizado

A fábrica da Continental Mabor, em Famalicão, tem a aprovação da gigante alemã para construir um novo armazém, através de um investimento de 60 milhões de euros, que irá permitir o carregamento automático de pneus em verde, dentro das prensas de vulcanização, avança o jornal económico digital ECO.
A publicação cita Pedro Carreira, CEO da empresa e adianta que o empreendimento, que terá mais de 4.000 metros quadrados e 26 metros de altura, será “um grande projeto de automação e o maior projeto que estamos a fazer de um só passo”.
Atualmente, o processo de carga do pneu é realizado por um operador que, de uma fase para a outra, recolhe o pneu que vem da construção e coloca-o dentro da prensa “o que estamos a fazer é construir um armazém gigante de pneus que não estão vulcanizados, para que depois o armazém decida, máquina a máquina, para onde o vai mandar, garantindo o abastecimento de forma bastante eficiente de todas as prensas de vulcanização e baixar os stocks”.
Desde que adquiriu a Mabor, a Continental calcula já ter investido um total de 1,3 mil milhões de euros nesta fábrica onde, anualmente, são produzidos mais de 18 milhões de pneus.
Segundo o ECO, o novo armazém deverá entrar em funcionamento em meados de 2024.
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