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País

Hotéis citadinos sofrem com “cancelamentos em catadupa” após subida de infeções

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A situação pandémica, aliada ao aumento de casos de infeção por covid-19, tem provocado “cancelamentos em catadupa” na hotelaria nas cidades, com Lisboa e Porto a registarem “baixíssimas taxas de ocupação”, adiantou a vice-presidente executiva da AHP.

Cristina Siza Vieira, que ocupa a vice-presidência executiva da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), disse que tem havido “cancelamentos nas cidades em catadupa”, sendo que “Lisboa e Porto contam com baixíssimas taxas de ocupação, foram cancelados primeiro os almoços corporativos, ceias e jantares, até porque realmente há muita gente já com covid-19. Com o temor da disseminação agora na passagem de ano, houve reservas que não se concretizaram e outras foram canceladas”, indicou.

“Na Madeira, temos boas notícias, fora dos centros urbanos há boas ocupações. Mas no Porto, Lisboa e Algarve foram cancelamentos em catadupa. Havia alguma tradição de se fazerem refeições [no Natal] em hotéis e festas das empresas. Foi tudo cancelado”, salientou.

“Isto foi um balde de água fria, não só as medidas, mas esta evolução da pandemia”, depois de “um verão em que já se conseguia ver um bocadinho de luz ao fundo do túnel”, lamentou.

“Até setembro já sabemos que melhoramos imenso em hóspedes e dormidas, estávamos com uma queda de 50% face a 2019 [antes da pandemia], mas não era aquela hecatombe de 2020, em que tínhamos estado quase com 80% menos”, destacou Cristina Siza Vieira.

“As expectativas eram boas”, referiu, destacando que se estimava que “com este ritmo de vacinação e com o que se estava a antever de reservas, não só o final do verão, mas também outubro novembro fossem razoáveis. A passagem de ano e as festas de Natal das famílias e empresas estavam a bom ritmo”, sublinhou, mas a evolução da pandemia veio complicar os planos do setor.

Tendo em conta as mais de 17 mil infeções reportadas na terça-feira, Cristina Siza Vieira admite que o cenário “ainda está muito volátil” e que “podem cair estas ocupações a pique”.

Além disso, a AHP estima que “um quarto da hotelaria continua encerrada”.

Acerca das medidas impostas para o setor, nomeadamente a obrigatoriedade de um teste, a vice presidente da AHP referiu que “o que se conseguiu foi aceitar no acesso aos empreendimentos turísticos até 02 de janeiro e no ‘réveillon’ um autoteste no local sob supervisão de um profissional do empreendimento turístico”, sendo que isso leva os hoteleiros “a acreditar que ainda poderá efetivamente encontrar-se aqui espaço para que as pessoas possam aceder ao ‘réveillon’ dos hotéis nestes dias”.

“As circunstâncias são melhores do que no ano passado, em que havia restrições de horário, as pessoas tinham de comer no quarto”, e por isso “ainda há alguma expectativa de que possamos ter alguma ocupação razoável neste período”, referiu.

“Alguns grupos [hoteleiros] dizem que têm uma média de ocupação nessa noite de 80%, ou seja, muito razoável. De facto, a expectativa é de que alguma coisa se possa remediar”, salientou, referindo, no entanto, que em outras cadeias, “no Algarve, por exemplo, a ocupação poderá ficar pelos 50%”.

“Quando falamos de uma distribuição estatística desta ocupação, vamos ter um final de ano com uma quebra muito significativa e, infelizmente, até pelo que se está a verificar na Europa, as nossas perspetivas para o primeiro trimestre de 2022 são baixíssimas ou inexistentes”, lamentou.

Segundo a responsável, quando se distribuírem “as quedas deste período por todo o ano” não se pode “falar em retoma”.

“Só podemos considerar que estamos no início da retoma quando estivermos a 50% das taxas de ocupação de 2019. Parece-nos que, de facto, 2021, não obstante os fogachos de verão no final do ano, ainda não foi o ano da retoma e temos um atraso para 2022”, afirmou.

Ainda assim, de acordo com a responsável, “isto prova que assim que se levantam as restrições e controla a pandemia as pessoas voltam a viajar ainda com mais força e a nossa expectativa é que o segundo semestre de 2022 já seja francamente bom, o que significa que temos de ter os apoios às empresas ativos para sobreviver a esta travessia no deserto”, rematou.

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Desporto

Nadador Diogo Ribeiro bate recorde nacional dos 50 metros livres e garante participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

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Diogo Ribeiro estabeleceu, esta quinta-feira, o novo recorde nacional dos 50 metros livres e garantiu a obtenção dos mínimos para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 e para o Campeonato Mundial de Natação em Fukuoka. O atleta do Benfica registou o melhor tempo nas eliminatórias, com 21,87 segundos, ultrapassando o anterior recorde português estabelecido por Miguel Nascimento em Oeiras, a 30 de setembro de 2022.

O segundo melhor tempo foi conseguido pelo ucraniano Andrii Govorov, que representa o Vitória SC, com 21,98 segundos, marca que também lhe garante a obtenção dos mínimos para o Mundial.

Miguel Nascimento (Benfica) alcançou o terceiro melhor tempo nas eliminatórias (21,99 segundos), ficando a apenas três centésimos de segundo dos mínimos olímpicos, o que lhe permite garantir a participação no Mundial de Fukuoka.

O quarto melhor registo foi alcançado por Miguel Marques (Benfica), com 22,70 segundos, marca que garante a sua presença no Campeonato Europeu de Juniores.

Estes resultados nas eliminatórias aumentam as expectativas para a final dos 50 metros livres, que se realiza hoje a partir das 17h00.

Na primeira sessão do primeiro dia do evento, Gonçalo Azevedo (CN Maia) bateu o recorde nacional dos 50 metros costas na categoria de juvenis A. O nadador da Maia concluiu a prova em 27,58 segundos, superando o anterior recorde de 27,60 segundos, estabelecido por Rodrigo Rodrigues (SCE) em Coimbra, a 10 de julho de 2022.

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Economia

Regime de IVA de 0% nos alimentos vai durar 6 meses

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Prevê-se que o pacto relativo à taxa zero de IVA, celebrado entre o Governo, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), esteja em vigor durante seis meses, com campanhas comerciais reforçadas e uma nova comissão que garantirá a redução de preços.

“O presente pacto estará em vigor por um período de seis meses a partir da data da sua assinatura e estará sujeito a uma avaliação intercalar após três meses”, lê-se no documento, ao qual a Lusa teve acesso, assinado pelo primeiro-ministro António Costa e pelos representantes da APED e da CAP.

A distribuição compromete-se, no pacto assinado, a reduzir o preço dos 44 alimentos isentos de IVA listados no anexo do documento, não incluindo o corte fiscal na margem comercial, e a reforçar as campanhas comerciais, “por um período mínimo de seis meses”, nos preços de venda isentos de IVA, com vista a promover essas vendas e, assim, “contribuir para a estabilização” dos preços, dentro dos limites legais.

O pacto assinado prevê também a formação de uma Comissão de Monitorização, com vista a “acompanhar a implementação dos compromissos” do acordo, comprometendo as partes a colaborar entre si na partilha de informação.

No anexo do pacto, a lista de produtos com taxa zero de IVA inclui pão, batatas, massa, arroz.

Nos legumes, cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, curgete, alho-francês, abóbora, grelos, couve portuguesa, espinafre e nabo.

Em frutas, prevê-se taxa zero de IVA para maçãs, bananas, laranjas, peras e melões.

As leguminosas incluem feijão vermelho, feijão-frade, grão-de-bico e ervilhas.

Em produtos lácteos, leite de vaca, iogurte, queijo.

Também existe taxa zero de IVA para porco, frango, peru e carne bovina.

No pescado, bacalhau, sardinhas, pescada, cavala, atum em conserva, dourada e carapau.

Também existe taxa zero de IVA para ovos de galinha e, em gorduras e óleos, azeite, óleos vegetais e manteiga.

A alteração da taxa de IVA para estes 44 alimentos, considerados essenciais para uma alimentação saudável pelas famílias, estará ainda sujeita à aprovação do Conselho de Ministros.

A aplicação da taxa de 0% de IVA a este conjunto de produtos e o reforço do apoio à produção terão um custo de cerca de 600 milhões de euros, anunciou o Primeiro-Ministro, António Costa, em Lisboa, na cerimónia de assinatura do pacto.

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País

Papa Francisco está recuperar “tranquilamente” depois de ter sido internado devido a infeção respiratória

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O Papa Francisco passou uma noite tranquila no hospital, depois de ter sido internado por uma infeção respiratória, e é esperado que permaneça lá por alguns dias para tratamento, disse uma fonte do Vaticano.

A agência de notícias italiana Ansa relatou que os enfermeiros estavam otimistas de que ele sairia do hospital a tempo do Domingo de Ramos, este fim de semana.

Foi ainda noticiado que os exames realizados descartaram problemas cardíacos e pneumonia.

O pontífice de 86 anos entrou no hospital na quarta-feira.

Num comunicado, o Vaticano disse que o Papa Francisco estava com uma infeção respiratória e precisaria de ficar lá por alguns dias.

O Papa, que tem tido dificuldades respiratórias nos últimos dias, não tem Covid, acrescentou o comunicado.

“O Papa Francisco agradece pelas muitas mensagens recebidas e expressa sua gratidão pela proximidade e orações”, acrescentou o comunicado.

Os seus colaboradores mais próximos, incluindo segurança, passaram a noite no Hospital Gemelli, disse uma fonte com conhecimento direto à BBC.

Esta é a época mais movimentada do ano para o Papa Francisco, com muitos eventos e serviços agendados antes do fim de semana da Páscoa.

Uma missa de Domingo de Ramos está programada para este fim de semana, com as celebrações da Semana Santa e da Páscoa na próxima semana.

Ele também tem visita marcada à Hungria no final de abril.

Na manhã de quarta-feira, presidiu à sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro. Ele parecia de bom humor, mas foi visto a fazer uma careta quando foi ajudado a entrar no veículo.

Inicialmente, o Vaticano disse que o Papa tinha ido ao hospital para um exame de rotina, mas a imprensa italiana questionou esta versão depois de uma entrevista televisiva ter sido cancelada com pouco aviso.

Reagindo à notícia, o presidente Joe Biden pediu às pessoas que fizessem “uma oração extra” pela recuperação do Papa.

Biden, que é apenas o segundo católico romano a ser eleito líder dos EUA, também descreveu o pontífice como uma das “figuras mais semelhantes a Cristo que já conheci”.

As pessoas na cidade natal do Papa, Buenos Aires, Argentina, partilharam os seus sentimentos com a agência de notícias Reuters. Um homem, Daniel Saco, disse que o pontífice “deve perguntar-se se pode continuar”.

“É muito triste porque, como latino-americano, sinto-me representado por este Papa, que é muito aberto e humano”, disse Victoria Veira, que é originária do Brasil.

Anibal Pizelle, que conheceu o Papa quando ele era bispo de Buenos Aires, disse estar otimista em relação à recuperação, já que Francisco era “fisicamente e mentalmente forte” e uma “pessoa com uma enorme fé”.

O Papa tem usado uma cadeira de rodas nos últimos meses devido a problemas de mobilidade relacionados com o joelho.

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