Região
S.E. defende não haverem culpados do incêndio que matou mais de 70 cães em Santo Tirso

A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, defendeu esta quarta-feira que “não tem de haver culpados” no incêndio de julho de 2020 que vitimou mais de 70 animais em dois abrigos ilegais em Santo Tirso.
Em audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a requerimento do grupo parlamentar do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Patrícia Gaspar reiterou as conclusões do inquérito feito pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre a sobre a atuação da GNR e da Proteção Civil.
“Não consideramos haver algum tipo de responsabilidade que tenha de ser assumida ou que esteja por assumir”, frisou a governante, em resposta à primeira interpelação da deputada Inês de Sousa Real.
Para Patrícia Gaspar, no que diz respeito à operação na serra da Agrela há “tudo aquilo que aconteceu a montante e que tem a ver com as condições em que os abrigos funcionavam e com os processos que já tinham sido levantados e a atuação da autarquia e autoridades veterinárias”.
“E depois temos o que foi a operação em concreto, de enorme complexidade. E não tem de haver culpados. Perdoem-me. Não tem de haver culpados”, insistiu.
De acordo com a governante, “todos os pontos do relatório apontam o que foi a atuação profissional, permanentemente atenta e, em muitos momentos até, abnegada, dos responsáveis das forças de segurança”.
A secretária de Estado admitiu que, apesar do esforço da GNR para “garantir a segurança do espaço” houve um “momento, mais emotivo, em que os populares tentaram entrar [no canil] e gerou-se uma situação caótica”, respondendo a Guarda “com bem senso e respeitando as regras do direito democrático”.
Desafiada pela deputada do PAN a relatar o que faria se tivesse estado no local, Patrícia Gaspar contou uma situação que liderou “em 2018, na serra de Monchique”, em que juntamente “com todas as entidades envolvidas, protegeram e evacuaram os linces” do local.
A governante negou que, no inquérito da IGAI, tenha havido tentativa de “branqueamento ou de limpeza do nome das instituições que atuam sobre a esfera do Ministério da Administração Interna (MAI)” e que o seu resultado “mesmo não agradando a todos, tem de ser respeitado”.
“Estamos completamente disponíveis para melhorar ainda mais os procedimentos que existem, as disposições que existem nos planos municipais, distritais e nacional de emergência”, afirmou a secretária de Estado, que aconselhou “bom senso” e “justiça” para a avaliação de quem “tem dado o máximo para garantir o cumprimento destas determinações”.
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