Região
D. Jorge Ortiga apela à tolerância esta Páscoa: “Respeitamos a liberdade (…) a consciência é inviolável”
O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, disse este domingo, dia de Páscoa, que a pertença a “organizações discretas” é uma questão de liberdade de consciência, não vendo necessidade de declarar essa ligação, ainda que essa possibilidade não o “repugne”.
O arcebispo de Braga comentava a proposta de alteração legislativa, apresentada a 16 de março pelo PSD, para tornar obrigatório que deputados e titulares de cargos públicos declarem, no seu registo de interesses, se pertencem a associações e organizações “discretas” como a Maçonaria ou a Opus Dei, ligada à Igreja Católica.
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A proposta foi feita numa reunião da comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados em que estava previsto o debate de um outro diploma apresentado pelo PAN para incluir no regime do exercício de funções dos titulares de cargos políticos “um campo de preenchimento facultativo” para indicarem se pertencem a esse tipo de organizações.
“Trata-se de questões de consciência, pessoais. Respeitamos a liberdade, particularmente a liberdade de consciência e a consciência é inviolável. Não vejo efetivamente a necessidade para isso [obrigatoriedade]”, sublinhou Jorge Ortiga.
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