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Póvoa de Varzim formaliza nova reclamação sobre aterro sanitário em Barcelos e acusa “cheiro nauseabundo”

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A Câmara da Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, formalizou hoje uma nova reclamação sobre a atividade de um aterro sanitário, instalado no município vizinho de Barcelos, alvo de queixas da população pela emissão de “cheiro nauseabundo”.

A infraestrutura, que está localizada na freguesia barcelense de Paradela, é gerida pela empresa Resulima, responsável pela recolha de resíduos nos municípios de Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo e entrou em funcionamento no início deste ano, mas, desde então, tem gerado a contestação dos habitantes das freguesias poveiras limítrofes de Rates e Laúndos,

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As populações queixam-se, há alguns meses, da presença de “um cheiro nauseabundo” na zona, apontando como causa a atividade do aterro, levando a autarquia poveira, em abril deste ano, a pedir à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), entidade responsável pela fiscalização deste tipo de equipamentos, uma inspeção ao equipamento.

No relatório dessa vistoria, a que agência Lusa teve acesso, a CCDR confirmou existência de “odores incomodativos” e de oito inconformidades no funcionamento do equipamento, relacionados, sobretudo, com o modo de processamento e tratamento dos resíduos, dando um prazo de 30 dias para a Resulima apresentar um plano de ação, e de 180 dias para resolver os problemas.

Nesse período, e com o aterro a funcionar com uma licença provisória, a empresa disse ter reforçado a cobertura dos resíduos e ter implementado medidas para mitigar a emissão de odores, mas o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim afirmou que as queixas da população mantêm-se.

“Lamentavelmente, a Resulima ainda não tomou qualquer medida estrutural que resolva o problema de fundo e recebemos várias reclamações das populações pelos odores desagradáveis. Por isso, remetemos para CCDR-N uma nova reclamação”, afirmou Aires Pereira.

O autarca poveiro considerou que a situação “não se vai resolver com a aplicação de ‘paliativos’”, considerando que “é preciso repensar o projeto e reinvestir para que este incómodo para as populações e para o meio ambiente deixe de existir”.

“Não é expectável que uma nova infraestrutura, criada de raiz, possa constituir um passivo ambiental, quando devia existir para o resolver. Há certamente alguma coisa errada e é preciso agir”, reforçou Aires Pereira.

O aterro localizado na freguesia de Paradela, operado pela Resulima, que começou a ser construído em 2017 e foi implementado numa área de 14 hectares, teve um custo de 28 milhões de euros, tendo sido anunciado como um equipamento moderno e tecnologicamente avançado.

O equipamento situa-se a algumas centenas de metros de um antigo aterro na freguesia de poveira de Laúndos, que, depois de algumas décadas em funcionamento, foi recuperado e selado pela Lipor, empresa intermunicipal de gestão de resíduos do Grande Porto, em 2004, num investimento de 3,2 milhões de euros.

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