Braga
Penas de 18 e 17 anos de prisão para casal que matou idosa por asfixia para alterar testamento

O Tribunal de Braga condenou esta terça-feira a penas de 18 anos e 17 anos de prisão um casal que em novembro de 2020 matou uma mulher por asfixia, naquela cidade, para impedir que a vítima alterasse o testamento.
A pena mais elevada, de 18 anos e oito meses, foi aplicada ao elemento masculino do casal.
A mulher foi condenada a 17 anos e seis meses.
Os arguidos, ele com 52 anos e ela com 49, foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e burla informática.
Segundo o tribunal, a vítima, de 69 anos, tinha outorgado, em fevereiro de 2020, o testamento em nome do elemento masculino do casal, com quem teria mantido uma relação amorosa.
Posteriormente, a vítima encetou uma relação amorosa também com o elemento feminino do casal.
Entretanto, e porque a relação “se viesse paulatinamente a deteriorar”, a vítima anunciou a terceiros a sua intenção de revogar o testamento e instituir a sua sobrinha como sua universal herdeira.
Os arguidos terão então “gizado um plano” para tirar a vida à vítima, antes que ela concretizasse o seu anúncio.
Um plano posto em prática na madrugada de 02 para 03 de novembro, numa altura em que a vítima dormia na residência do casal, no Fujacal, cidade de Braga.
Os arguidos colocaram-se em cima da vítima e pressionaram uma toalha embebida em lixívia na sua boca e no seu nariz, acabando por a asfixiar.
O arguido foi depois fazer alguns levantamentos numa caixa multibanco, com o cartão da vítima, enquanto a arguida se apoderou de um fio e de um anel de ouro.
Os arguidos tentaram ainda convencer duas agências funerárias a enterrarem a vítima sem ser dado conhecimento às autoridades policiais e de saúde, mas sem sucesso.
Perante isso, taparam o corpo com lençóis, meteram-no na mala do carro e foram depositá-lo num caminho estreito de terra batida, junto à residência da vítima.
Em tribunal, os dois arguidos acusaram-se mutuamente da autoria do homicídio, mas o tribunal deu como provado que agiram em coautoria.
O coletivo de juízes sublinhou a “extrema gravidade” e a “elevada censurabilidade” da atuação dos arguidos, designadamente pela utilização de um meio insidioso.
Os arguidos terão ainda de pagar indemnizações de cerca de 30 mil euros a familiares da vítima.
Foto: DR

Braga
José Malhoa, Quatro e Meia, Plutónio e mais animam o São João de Braga

O “mestre do cavaquinho” Júlio Pereira, os Quatro e Meia e o rapper Plutónio são alguns dos nomes da edição 2023 do São João de Braga, que vai decorrer de 16 a 25 de junho, foi hoje anunciado.
Segundo o presidente da Associação de Festas, Firmino Marques, do cartaz fazem ainda parte José Malhoa, Zezé Fernandes e o “músico da casa” Daniel Pereira Cristo, coordenador do cancioneiro sanjoanino bracarense “São João Hoje”.
“Vão ser 10 dias de festa, com 164 iniciativas, com 365 entidades envolvidas e com 270 horas de programação”, referiu o responsável.
O programa inclui sete cortejos, sete exposições e dois concursos, um dos quais de cascatas e o outro de farturas da festa.
As festividades vão manter os habituais momentos dedicados ao cavaquinho, aos cabeçudos e gigantones, ao folclore e à etnografia, aos cantares ao desafio e às concertinas.
Este ano, o programa dá particular destaque às bandas filarmónicas, em especial aos 180 anos da Banda Musical de Cabreiros.
A Praça do Município vai acolher a feira do artesanato, com 20 ‘stands’.
Na apresentação do programa, o presidente da Associação Empresarial de Braga, Daniel Vilaça, disse que as previsões apontam para que passem pela festa 500 mil pessoas, o que deverá provocar um impacto económico de 20 milhões de euros.
Números “aproveitados” pelo presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, para destacar que aquelas são festividades com um “programa único a nível nacional”, pela riqueza, diversidade e qualidade das iniciativas.
“São dias em que Braga vai estar a bombar”, referiu ao autarca.
Rio sublinhou ainda a “componente absolutamente distintiva” do São João de Braga, por esta festa ser “o corolário” do trabalho levado a cabo durante todo o ano pelas associações do concelho em nome da preservação das tradições.
Braga
Homem de 57 anos perde a vida após ser atingido por queda de árvore em Esposende

Um homem de 57 anos morreu hoje após ter sido atingido por uma árvore “de médio porte”, durante um abate que decorria numa bouça nas Marinhas, Esposende, disse fonte dos bombeiros.
Segundo a fonte, a vítima não estava envolvida nas operações de abate.
“Ou estava a assistir ao abate ou a passar no local”, referiu.
A fonte acrescentou que ainda foram feitas manobras de reanimação, mas o óbito acabou por ser declarado no local.
O alerta foi dado pelas 15:08.
Para o local, foram mobilizados os Bombeiros Voluntários de Esposende, uma viatura médica de reanimação e emergência e uma equipa de psicólogos do INEM.
A GNR tomou conta da ocorrência.
Braga
Braga vai oferecer 500 postos de trabalho até 2024 em empresas da área tecnológica

O concelho de Braga vai acolher, até 2024, mais seis multinacionais e empresas tecnológicas, que criarão 500 novos postos de trabalho, anunciou hoje o presidente da Câmara.
Falando durante a 6.ª Semana da Economia, que decorre em Braga até sexta-feira, Ricardo Rio especificou que uma só uma destas empresas, uma multinacional japonesa, vai criar 200 postos de trabalho.
Um grupo espanhol aponta para 100 empregos, os mesmos que outra multinacional, mas da Suíça.
O autarca deu ainda conta da contínua descida do desemprego no concelho, que passou de 14,7 por cento em inícios de 2014 para 5,6 por cento em abril de 2023.
Ricardo Rio sublinhou também o quarto lugar que Braga ocupa no ranking nacional das exportações, atrás de Lisboa, Palmela e Vila Nova de Famalicão.
Braga registou, em 2022, exportações no valor de 2,5 mil milhões de euros, o que significa 3,22% das exportações nacionais.
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