Braga
ASAE apreende 116 quilos de carne “impróprios para consumo” e produtos químicos em Guimarães

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 116 quilos de produtos cárneos num operador económico grossista localizado em Guimarães, distrito de Braga, anunciou hoje aquele organismo.
Em comunicado, a ASAE refere que o operador procedia à venda ao público de produtos de origem animal “congelados e manipulados irregularmente”.
Os 116 quilos de produtos cárneos apreendidos são “considerados impróprios para consumo”, verificando-se ainda a inexistência do número de controlo veterinário obrigatório, atribuído pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
Ainda durante a referida fiscalização, a ASAE verificou que era igualmente exercida, “de forma ilegal”, a atividade de manipulação, embalamento e armazenamento de produtos químicos, pelo que apreendeu quatro toneladas de hipoclorito de sódio e as respetivas máquinas utilizadas para o enchimento.
Foram instaurados um processo-crime e um processo de contraordenação, tendo ainda sido determinada a suspensão das atividades no estabelecimento.
Estas irregularidades foram detetadas durante uma operação de fiscalização que a ASAE levou a cabo nas últimas semanas, direcionada à verificação das condições de armazenagem de produtos alimentares em operadores económicos grossistas localizados no distrito de Braga.
“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, remata o comunicado.

Braga
Grupo de 4 sequestrou taxista em Matosinhos e percorreu 400 quilómetros entre Coimbra e Esposende com a vítima

Um homem de 27 anos confessou hoje no Tribunal de Aveiro ter sequestrado, com mais três indivíduos não identificados, um taxista em Matosinhos, tendo percorrido 440 quilómetros com a vítima no carro, durante quase sete horas.
Na primeira sessão do julgamento, em que responde pelos crimes de sequestro, roubo e coação agravada na forma tentada, o arguido confessou a maior parte dos factos, esclarecendo apenas que a arma usada no crime foi uma pistola de “airsoft”.
Também negou ter roubado 45 euros da bolsa do taxista, como refere a acusação do Ministério Público (MP), afirmando que terá sido um dos indivíduos que o acompanhava que ficou com o dinheiro.
Questionado pela juíza presidente quanto ao motivo do crime ocorrido na noite de 13 para 14 de dezembro de 2018, o arguido limitou-se a dizer que “queria sair do Porto e queria estar protegido”, alegando que andava a sofrer ameaças de um amigo a quem tinha ido buscar um carro a Lisboa que, entretanto, desapareceu.
“O ato em si é injustificável”, referiu o arguido, que está a cumprir uma pena de três anos e oito meses de prisão efetiva, pelo sequestro e roubo de um outro taxista que fechou na bagageira do táxi a meio de uma viagem entre Lisboa e Porto, ocorrida dois dias antes dos factos agora em julgamento.
O coletivo de juízes também ouviu o taxista que disse ter sido abordado em Matosinhos por quatro indivíduos que lhe pediram para os levar a Esmoriz, no concelho de Ovar, onde um deles lhe apontou uma arma e ordenou que passasse para o banco traseiro da viatura.
O taxista contou ainda que os sequestradores explicaram-lhe que iam fazer “um servicinho” e que não lhe iriam fazer mal se ele se portasse bem, tendo um dos indivíduos passado para o lugar do condutor e arrancado em direção a Coimbra
Quando chegaram a Coimbra, pararam num bairro, tendo alguns dos ocupantes saído da viatura e regressado pouco tempo depois, e fizeram outra paragem num “drive-in” para comprar comida, antes de regressarem ao Porto.
Os indivíduos acabaram por abandonar o táxi e libertado o taxista cerca das 04:45, na Apúlia, em Esposende, no distrito de Braga.
Segundo a acusação do MP, o arguido e os outros três indivíduos percorreram 440 quilómetros entre as 22:00 e as 04:45 com o táxi, mantendo o ofendido cativo no interior da viatura durante todo o percurso e sempre com uma arma de fogo apontada para ele.
Braga
UMinho recebe V Jornadas da Ciência

As V Jornadas da Ciência da Universidade do Minho realizam-se de 27 a 30 de março, no auditório A1 do campus de Gualtar, em Braga, com quase meia centena de oradores e de atividades e cerca de 250 participantes inscritos. A iniciativa organizada este ano pelos alunos de Biologia Aplicada, Bioquímica, Ciências do Ambiente, Geologia, Física e Matemática da Escola de Ciências da UMinho (ECUM) visa promover a interdisciplinaridade e ir de encontro aos interesses das várias áreas científicas.
A sessão de abertura é segunda-feira, às 9h00, prevendo-se a presença do presidente da ECUM, José Manuel González-Méijome, da presidente do Conselho Pedagógico daquela Escola, Inês Sousa, da presidente da Associação Académica da UMinho, Margarida Isaías, e da representante da organização, Mariana Ferreira.
As nove palestras previstas versam sobre temas como um passeio pelas águas costeiras (Pedro Gomes), os microplásticos no ambiente (Joana Prata), as consequências e desafios da evolução do nível do mar (Renato Henriques), as propriedades das microalgas (Vera Castro), a importância da conservação da biodiversidade (Ronaldo Sousa), o papel dos nanomateriais no ambiente (Ricardo Fernandes) e das nanopartículas na saúde (Rui Oliveira), a doença de Alzheimer (Carlos Spuch) e a exposição a metais e metaloides em poeiras domésticas (Paula Marinho).
Já os 31 workshops vão abordar, por exemplo, as aplicações biomédicas de nanomateriais, a profissão de geólogo, a escrita de um artigo científico, a ecotoxicologia, as plantas invasoras, os materiais inteligentes, entre outros.
Merece também destaque na segunda-feira, às 14h30, uma mesa redonda sobre a descredibilização da ciência, que junta Elsa Costa e Silva, diretora do mestrado em Comunicação de Ciência da UMinho, Pedro M. Teixeira, coordenador da pós-graduação em Prática Baseada na Evidência e Tomada de Decisão em Saúde da UMinho, Tiago Ramalho, jornalista de ciência no “Público”, e Andreia Pacheco, responsável pela comunicação no Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA).
Braga
Bracarense Maria da Conceição Ferreira celebra 100 anos rodeada da família

Maria da Conceição Ferreira celebrou ontem, sexta-feira, 100 anos de vida. A data do centenário foi assinalada pela família na casa da aniversariante, em Este S. Mamede, no concelho de Braga
A centenária tem seis filhos, 16 netos, 22 bisnetos e dois tetranetos. Apesar de residir atualmente em Este S. Mamede é natural de Este S. Pedro.
Para celebrar tão importante data, a família fez questão de se reunir e celebrar a longevidade de Maria da Conceição Ferreira.
-
Famalicãohá 1 semana
Famalicão: Aprovada nova Unidade de Saúde de S. Miguel-o-Anjo e parque verde de 10 hectares
-
Paíshá 1 semana
Trabalho: 46 empresas portuguesas iniciam segunda fase de testes para semana de 4 dias de trabalho
-
Economiahá 5 dias
Conheça a lista de alimentos com 0% de IVA
-
Famalicãohá 3 dias
Famalicão: Um ferido após despiste em Pousada de Saramagos